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13/12/2012

Vermelho Grill, carne pra que te quero!


Sou do tipo de cara que viveu na época em que inverno era inverno. Inverno é aquela chuva bacana, aquele vento feito navalha, inverno afinal de contas é período de frio. Não quero tanto frio, temperaturas de 01 dígito eu já fico satisfeito. Essa coisa de aquecimento global nunca desceu a goela, é difícil aceitar mudanças climáticas assim. Nem entro no mérito religioso da coisa, pois se fosse para entrar nesse papo, Tio Peter, Pedrão que se julga São até no nome... ‘dai ao inverno o que é do inverno!’ Tudo isso para dizer que nesse período de transição com a primavera encaramos uma caminhada no Parque Germânia, pouco depois do meio dia e 30 graus já tinha sido superado há muito. Resolvemos chutar o balde desse calor e conhecer o Vermelho Grill: ao menos ali dentro é bem diferente do calor da rua, no Vermelho Grill a satisfação é garantida!

De cara observamos um ambiente estilo mais campeiro, fica claro pela arquitetura do local...


Também é importante ressaltar que quem fica na espera tem seu valor, com pequenos sofás na entrada...


Ou ainda, uma área que não sei se é de espera ou para ambiente mais reservado, com adega em vários lados... é muito tentador, é muito amor!



Só não fiquei do lado de fora, pois o ar condicionado estava na medida, mas essa visão, de enquanto a comida não chega, pegar uma mesa com uma rede preguiçosa para deitar... Vermelho Grill, tão genial!


Até observei uma área mais reclusa, para um andar abaixo, quem sabe porão...  não sei o que se encontra lá, fica da curiosidade de cada leitor!


Mas droga, eu quero é comer!

Chegamos e depois de alguns poucos minutos um garçom atencioso (qual o nome Luciana, anotamos o nome? No, sorry!) chegou com o couvert. Agora o detalhe: antes de colocar em nossa mesa o couvert, nos olhou e de forma educada perguntou: vocês gostariam do couvert? Isso faz toda a diferença, do que simplesmente você sentar e já colocarem em sua mesa, ou nem sentar e já existir um couvert ali (adoro vocês Al Dente, massa top de linha, agora o couvert foi assim em todas as vezes que visitamos a casa).

Um pãozinho na medida, com manteiga, pasta de alho e berinjela...


Mais uns pãezinhos especiais... ótimos, mas o que conquistou a Luciana foram os waffles, segundo ela os melhores que já provou na vida (e sim, ela já provou muita coisa)...


E tcha-ran! Salada verde bem servida e com toque agridoce, um pouco de mel com mostarda... melhor começo de refeição em meses de Cinéfilos Famintos!


Passada essa parte (com satisfação plena), fomos ao principal... vamos lá olhar as variedades do cardápio (capa estilosa por sinal).


Cardápio que descreve cada um dos pratos, cada uma das carnes com frases inspiradas e indicando qual é digna de vir bem passada, ao ponto, mal passada... tudo muito bom!


Bom, vamos arrancar com linguiça calabresa fininha? Não sei se preciso falar mais do que a própria foto mostra...


Vinha acompanhada de farofinha e purê de mandioca...


A farofa tava bem... farofa (não tenho muito mais o que dizer sobre farofa, caros leitores, apenas que gosto muito dessa farofada com carne, com frango, com arroz... só não na praia, pois na praia lembra areia, que lembra mar, que lembra o calor e se lembra ele, apenas digo que se isso fosse bom não existiria a expressão “calor dos infernos”... um abraço ao amigo @Gugaleso !), agora o purê de mandioca... aquele que desliza da colher e tudo mais? Era esse aqui, muy cremoso, muy delicioso!


Em meio a isso a Luciana achou tempo (e boa vontade, pois para deixar de almoçar e sair tirando fotos, meus parabéns a ela) para tirar foto dessa mesa cheia de legumes, talvez já pensando na próxima vez, em pedi-los em uma bandeja, bem assados... na próxima vez, assim pediremos!


Para acompanhar a linguiça, pedimos bife de chorizo...


Gordura e carne macia, na medida!


E maminha... suculência é o que melhor define esse nosso pedido!


No começo, até perguntamos para o garçom se tinha embalagem para levar, havendo sobras. A resposta foi afirmativa. Deve ter sido o clima, esse calor do cão,  tudo isso deve ter influenciado em nosso espírito furioso, pois pensamos: não, não irá sobrar nada, não somos fracos... e assim o fizemos!


E mais, não queria ficar só na carne, só no salgado, precisava adocicar esse almoço espetacular... vamos com aquele doce clássico e que faltava entrar aqui no Cinéfilos Famintos: Petit Gateau...e Petit Gateau dos clássicos, embora houvesse a versão Petit Gateau com banana... variedade não falta nem na sobremesa!


E chegou o Petit Gateau... muito bem servido, uma porção, duas colheres, pois sabem como são as coisas, precisamos emagrecer diminuir os custos!


Faltou só um waffle agora, para passar no prato e deixar ele limpo... fica para uma próxima?


No fim, a conta ficou em pouco mais de 112 reais. Para um almoço desses bem confortáveis e de satisfação garantida do início ao fim, o que resta é pensar em quando irei retornar para provar novamente os sabores do Vermelho Grill... espero que logo e de preferência com frio, vento e chuva, pois lá fomos embora de novo com calor e tudo mais pelas bandas do Parque Germânia... o Vermelho Grill merece esse esforço!


1996 quase não fui ao cinema. Ainda ia pouco, enfim... mas um dos filmes que fui olhar valeu muito a pena, meu pai me convidou para irmos ver o novo filmes de Al Pacino e Robert de Niro, dois monstros sagrados do cinema e, até aquele momento, donos de carreira praticamente irrepreensíveis. Você falava: filme com De Niro? Filmaço. Al Pacino no elenco? Obra acima da média, sempre! E felizmente aqui é o caso: Fogo Contra Fogo, um dos melhores filmes da carreira de Michael Mann,  se é que não o melhor. Fogo Contra Fogo é o filme em questão.



Muito na época se falou sobre o encontro dos dois atores supracitados, se a cena foi realizada com os dois atores lado a lado, se ela foi filmada de forma separada, entre outros papos da época. Mas muito mais que o tal encontro, o longa é um puta filme policial, de suspense, com momentos de ação (lembro claramente das balas voando para todos os lados em uma das cenas mais arrebatadores do filme, lembro-me de ter ficado muito impressionado com as imagens e com o som do cinema exibindo tudo isso, mas mais do que isso, não fiquei atordoado nem nada com o filme. Pouco menos de 3 anos depois fui assistir a Armageddon e todas aquelas imagens, barulhos e similares me deixando com os ouvidos zunindo, com a mente em frangalhos, nada para dor de cabeça resolvia aquilo, inferno!), com elenco de apoio muito bem em cena (Natalie Portman nem tinha completado a maioridade nesse filme e céus, que presença em cena SUA LINDA!)... que filme, que orgulho de ter visto essa obra em um cinema lotado, em uma época que as pessoas até trocavam ideias no cinema mas de maneira discreta, de forma educada e sem querer atrapalhar a sessão do outro (ok, admito que a sessão teve conversa sim, pois lá pelas tantas até meu pai trocava umas ideias comigo, embalado pelos papos das poltronas de trás e da frente... que lixo isso, comecei elogiando o pessoal dos anos 90 para finalizar dizendo que eram uns irresponsáveis e nisso me incluo!)... que filme.


Fogo Contra Fogo é assim, um excelente filme policial, com bons diálogos, tomadas aéreas sensacionais (tão Michael Mann, tão excelente, principalmente se visto nos cinemas) e assim por diante... preciso urgentemente rever esse filme!


Av. Veríssimo do Amaral, 37 – Jardim Europa – Porto Alegre/RS
Fone: (51) 3333 0253

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