Creio
que já seja de conhecimento de todos, que além de chocólatra (assumida) e
cinéfila, sou apaixonada por Cheesecake.
Originado
na Grécia Antiga, repaginado pelos norte-americanos no século XX, e que vem se
desenvolvendo e se aperfeiçoando ao longo dos anos – e por que não dizer dos séculos
– o cheesecake é um doce que desperta a atenção de muitas pessoas.
Principalmente no ramo da gastronomia, pois uma nova receita está sempre
surgindo aqui, ou ali.
Conheço
dois tipos de cheesecake: o de massa (recheio) assada e o com gelatina na
massa. Eu achava que gostava de um dos tipos só, mas agora adoro os dois. Só
não curto aqueles que são metidos a cheesecake, como um que vai surgir na minha
lista que começará em seguida. Aviso que esse post será longo, mas valerá a
pena chegar até o final dele!
Começarei
agora com o meu “top-quantos-der-vontade” de trás pra frente, ou seja, do pior
para o melhor. E depois colocarei dois caseiros, – um de receita minha e outro
de meu irmão – daí com mais fotos. O meu colocarei a receita, o do meu irmão
ele disse que é segredo... hehe
Vamos
lá!
10º. Café Arteplex
✓
Até
tinha nome de cheesecake, mas não era um cheesecake. Ele tinha uma massa que
parecia de bolo ao invés da “casquinha” feita de bolacha, era assado, ok, mas
tinha consistência quase de quiche. Além de que, a massa ao redor estava meio
queimada. Não consegui definir ao certo o gosto, a massa era meio ressecada,
compacta, que vagamente lembrava o sabor de queijo.
9º. Outback Steakhouse ✓
Tenho
certa restrição ao cheesecake do Outback, infelizmente ele não me lembra
exatamente um cheesecake, não tem a base (ou casquinha) e é mais compacto, com
alguns grânulos na massa inclusive. É um doce bem esfarelento, e a calda nem
sempre ajuda. A de chocolate passa, mas a de caramelo...
8º. Café GNC Cinemas ✓
O
cheesecake deles tem consistência de flan, sabe aqueles flans de pacotinho? Pois
então. Achei estranho ser assim, mas era gostoso. Embora eu não classifique
como um legítimo cheesecake. Outro ponto é o custo, achei alto o valor que era
cobrado para um doce com cerca de 7 a 8 cm de diâmetro por no máximo uns
5cm de altura. Mas sempre vale a experiência, ainda mais enfeitadinho assim com
a calda de morango... hehe
7º. Café Livraria
Cultura ✓
Esse
é um cheesecake mais sequinho, a massa não tão homogênea, com alguns grânulos.
A casquinha estava um pouco mais salgadinha que o normal e a calda de frutas
vermelhas bem espessa, mas saborosa. No conjunto não ficou tão mal, mas é um
doce que não se pode comer sem o acompanhamento de uma bebida, talvez por ser
mais sequinho mesmo.
6º. Confraria do
Café ✓
Esse
tinha a casquinha bem úmida, um pouco amanteigada demais. A massa estava pouco
doce, poderia ter um pouco mais de açúcar e não estava tão lisinha, estava um
pouco granulada (tipo ricota), mas não estava seco. Estava saboroso, e dava
para sentir bem o gosto do queijo. A calda de amoras estava doce na medida.
5º. Tartoni ✓
Um doce compacto, pouco cremoso, nada esfarelento, mas
bem saboroso mesmo experimentado sem a calda. A calda de frutas vermelhas estava
bem doce, e a casquinha estava boa, mas muito espessa, poderia ser um pouco
mais fina para não interferir tanto no sabor do doce em si.
4º. Vilaró Parrilla Lounge ✓
Então,
esse estava há um tempo como meu 2º lugar em preferência, inclusive cheguei a
comentar em nosso post sobre isso. Mas são tantos cheesecakes experimentados
que não temos como garantir que o melhor continuaria sendo o melhor depois de
experimentar todos.
3º. Chocólatras Bar ✓
Esse cheesecake é fantástico! Nada comparado a todos os
outros que eu já provei. Não tenho muito como colocá-lo em uma escala de melhor que
um ou que outro (mas o deixo aqui nessa posição), ele é singular, é excelentemente delicioso. O doce cremoso e
firme, coberto com a calda de frutas vermelhas, realmente me conquistou.
2º. Z Café ✓
Sinceramente estava muito bom. Muuuiiito bom! Estava
bem geladinho, consistente, mas em algumas partes um pouco cremoso demais, não
tão consistente, mas delicioso. O que achei interessante é que era de amora,
mas em cima da calda havia morangos. A casquinha estava na medida, bem fininha
e saborosa. O recheio bem homogêneo, nada de farelos. Aprovadíssimo!
1º. Dado Bier ✓
Esse
sem dúvida alguma é o meu cheesecake preferido de todos os que já experimentei
em Porto Alegre. O Dado Bier está de parabéns!
A
calda de frutas vermelhas é doce na medida, com pedaços de fruta que se
desmancham na boca. A casquinha fininha e em harmonia com o sabor do recheio. A
massa/recheio na temperatura ideal, geladinha, mas sem exagero. A consistência
não tem como explicar, é um doce homogêneo, não importa por qual lado você
decida experimentar. Fantástico, esse é o eleito meu primeiríssimo lugar!
Percebam
o conjunto, esse prato enfeitado com açúcar de confeiteiro, a hortelã para dar o
toque e essa calda escorrendo. Sem comentários!
Agora
vamos aos caseiros, que são dois: o meu e o do eu irmão Renato. E como fiz
anteriormente, começarei pelo segundo colocado, que preciso confessar, é o meu.
2º. Cheesecake da
Lu ✓
O
meu cheesecake não é assado, ele é feito com gelatina sem sabor para dar a
consistência e depois colocado para gelar. A textura fica bem homogênea e ele
fica cremoso e levemente úmido. Eu simplesmente adoro, mas o do meu irmão
conseguiu ser melhor que o meu.
Ingredientes:
2
latas de creme de leite sem soro ✓
2
ricotas ✓
100
gr de manteiga ✓
2
sachês de gelatina sem sabor ✓
1
pacote de bolacha Maria ou Maisena ✓
Morangos
ou a fruta que preferir para a calda (pode ser goiabada) ✓
Açúcar
✓
Um
pouco de leite condensado (opcional) ✓
Modo de fazer:
Para
a calda coloque os morangos lavados e picados em uma panela com açúcar e um
pouco de água para que apenas cubra os morangos, pois com o açúcar eles vão
liberar água. Deixe cozinhar em fogo baixo até começar a desmanchar, deixe
esfriar e reserve.
Para
a casquinha, triture a bolacha no liquidificador, misture com a manteiga em
temperatura ambiente e amasse até ficar uma massa homogênea. Forre uma forma de
fundo removível de 25 cm de diâmetro – se quiser pode colocar um papel
manteiga, pois facilita depois para desenformar – e asse em forno médio por uns
10 minutos.
Por
fim é hora de fazer a massa em si, o recheio. Despeje no liquidificador as 2
latas de creme de leite já sem soro, adicione a ricota picada aos poucos,
batendo para ir desmanchando. Adicione um pouco de leite condensado ou açúcar
para adoçar (eu uso açúcar), mas prove para sentir a quantidade necessária.
Depois que ficar um creme homogêneo, adicione um envelope de gelatina sem sabor
(preparado na hora e conforme orientação da embalagem). Bata mais um pouco e
está pronto para ser despejado sobre a casquinha que já saiu do forno e está
esperando.
Leve
à geladeira por cerca de 4 a 5 horas – você pode sentir a consistência
inspecionando – desenforme e cubra com a calda também gelada.
Agora
é só aproveitar!
Dica: para a calda feita com
goiabada, apenas coloque pedaços de goiabada e um pouco de água para ferver até
que se desmanche por completo.
1º. Cheesecake do
Gordo ✓
Bom,
esse então fica como o meu primeiro lugar em cheesecake feito em casa, meu
irmão realmente sabe fazer, e a calda desse foi de goiabada. Pena que ele não
dá a receita... hehe nem pra mim que sou irmã dele!
Espero
que aproveitem as dicas dos locais, pois além de cheesecakes eles têm outras
coisas bem apetitosas no cardápio. Pois é claro, dependendo do local você pode
aproveitar uma deliciosa refeição e depois se deliciar com o cheesecake!
Agora
vamos falar de filmes? Andei pensando muito sobre que filme falar em um post
que é meu top de um doce que adoro, logo pensei qual seria o filme que mais
gosto, que mais me emociona, qual o filme que me transporta completamente para
dentro dele? A resposta foi imediata: O Senhor dos Anéis!
Sou
uma fã apaixonada pelo universo de Tolkien. A obra máxima do autor é sem dúvida
a Trilogia de O Senhor dos Anéis. Tolkien criou um mundo à parte com seus
livros, ele deu vida à Terra-média através de sua criação. Desenvolveu idiomas
próprios, lugares nunca antes imaginados, habitados por seres nunca antes
encontrados. Assim é a Terra-média, um local magnífico pelo qual tivemos o
privilégio de viajar e conhecer cada canto através do excelente trabalho de
Peter Jackson, diretor da trilogia.
Basicamente
O Senhor dos
Anéis trata da luta para destruir o Um Anel. O artefato precisa ser
levado à Montanha da Perdição, em Mordor, local onde foi forjado secretamente
por Sauron, o Senhor do Escuro na Segunda Era. O Anel acaba sendo herdado por
Frodo, já que seu tio Bilbo possuía o Anel depois de tê-lo encontrado na
caverna de Gollum, mas isso já é outra história. Aqui Frodo e seus amigos têm a
tarefa de destruir o artefato, e é isso que iremos acompanhar ao longo dos três
filmes, passando por diversos locais e conhecendo desde o mais encantador
personagem, até o mais cruel deles.
Peter
Jackson conduziu com maestria essa empreitada, pois ele e sua equipe
conseguiram transpor para as telas a alma da história, sua essência, sem perder
em momento algum o significado original da obra na qual foi baseada. As
atuações de todos os personagens são exemplares, mas alguns, é claro, se
sobressaem a outros. Christopher Lee está incrível no papel de Saruman, o Mago
que sucumbe ao poder de Sauron e se torna seu servo. O outro Mago que vemos em
cena é Gandalf, onde temos Ian McKellen em atuação monumental, e como já
comentei em meus textos que escrevi para o Fila K, Gandalf é a peça chave dentro da narrativa.
Viggo Mortensen está muito bem como Aragorn, o herdeiro de Isildur que reluta
em aceitar seu destino, preferindo viver à margem dos acontecimentos e
auxiliando a todos, mas que na terceira parte da história ascende ao poder
requisitando o que é seu, e está disposto a fazer o que estiver ao seu alcance
para derrubar Sauron.
A
direção de arte de Dan Hennah, responsável pelo trabalho de toda a trilogia
merece destaque absoluto pelo seu desempenho. Os cenários da Terra-média foram
recriados com perfeição, como os Pântanos Mortos, Minas Tirith, as Minas de
Moria, entre outros. Destaco uma cena em especial a qual tenho como uma das
mais fascinantes do cinema, que é a sequência dos Faróis de Gondor, onde um vai
acendendo após o outro no timing
perfeito, criando uma obra de arte nos céus de Gondor.
A
trilha sonora de Howard Shore não só encanta como engrandece a obra. Cada
composição se encaixa perfeitamente às cenas nas quais estão presentes, não
restando dúvidas de que é um trabalho de gênio. Da mesma forma que a equipe de
efeitos visuais da WETA está de parabéns por tudo o que conseguiu criar, mas
principalmente pela criação de Gollum, visto que ele parece real, tamanha a
perfeição. E é claro, sem a participação ativa de Andy Serkis, talvez as coisas
não tivessem o mesmo destino, pois ele não só deu vida, como alma à Gollum.
As
cenas de batalha são estupendas, destacando a Batalha dos Campos do Pellenor,
no terceiro filme, e é claro, aquele é para mim (e para muitos) é considerado
como o maior confronto individual de toda a trilogia, onde Gandalf enfrenta e
subjuga seu oponente nas profundezas de Moria, o Balrog de Morgoth.
O
roteiro adaptado pelo diretor e sua equipe é eficiente ao conseguir separar no
conteúdo o que seria importante transpor para as telas e o que poderia ser
descartado. Muitos ainda reclamam da adaptação de As Duas Torres, onde foram tomadas algumas liberdades a mais, mas o
resultado final da trilogia como um todo é exatamente o esperado: algo épico,
digno de ser colocado entre as melhores adaptações do cinema.
Finalizando
a trilogia de forma magistral, o diretor nos entregou ao longo da narrativa
algo que poucos conseguem: a plena essência da história contida nos livros de
Tolkien. E para felicidade dos fãs da Terra-média, ele retorna agora com O Hobbit: Uma Jornada Inesperada,
que é a primeira parte de uma nova trilogia baseada no livro O Hobbit de Tolkien, juntamente com materiais de diversas outras publicações do autor. O Hobbit é um excelente filme, e dentro do proposto, cumpriu muito bem seu papel. O 3D do filme é utilizado com elegância e sabedoria pelo diretor, e a nova tecnologia utilizada, ou seja, os 48 quadros por segundo (enquanto os filmes normalmente são rodados em 24), concede à obra uma riqueza de detalhes inigualável.
Caso
tenha interesse, caro leitor, você pode conferir na íntegra as minhas críticas
sobre os filmes aqui nestes links: A Sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei.
experimente o cheesecake do Absoluto Café (na São Manoel, quase esq com a Protásio, em frente a pet shop Águia, bairro Rio Branco). É um dos melhores cheesecakes de porto alegre, na minha opiniao.
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