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29/11/2012

Galeteria Casa do Marquês: fechando o ciclo.


Não tenho essa filosofia de que fim de semana acordar cedo é depois do meio dia, 01 da tarde. Para mim, fim de semana sim é que é bom de acordar cedo, pegar uma sessão de cinema 10h30, 11 da manhã (porque infelizmente não tem sessão antes), etc. Só costumo acordar tarde se faz calor, se não chove... se chove e faz frio sempre tenho algo para fazer. Se faz calor, não venta e não tem nuvens no céu, o desânimo toma conta e acabo me isolando, desanimado e pensando, vou dormir que ganho mais. Assim sendo, em um domingo qualquer acordo 11 da manhã passado, acordo com aquele pensamento: o que será meu café da manhã hoje: um pastel da rodoviária, um rodízio de ovo, uma dieta das amarelinhas, com muita variedade? Dessa vez quis pegar leve e pulei uma possível rodada alucinante de ovos, fui com os olhos e mente pensando em comer amarelinhas. E a amiga Luciana também estava de bobeira na cidade nesse dia. Bingo, vamos correndo lá na Galeteria Casa do Marquês e fechar a quadrilogia mais empolgante do Cinéfilos Famintos com o que ainda faltava ser escrito!

Chegando cedo, em torno de 15 para meio dia, já que o estômago roncava... mas ainda deu tempo de clicar o tapete de entrada do estabelecimento...


Tradicionalmente ali é servido o rodízio campeão da casa, mas antes algumas fotos do salão...


Chegar cedo é isso, é foto com tranquilidade, pois nem 30 minutos depois isso tudo estava lotado...


Saladas caem bem? Sempre!


Tomate seco pra que te quero, muito!


Frios e outros não poderiam faltar, inclusive muito ovo de codorna!!


A Luciana já seguiu, apaixonada e de olhos arregalados com as saborosas cebolas em conserva.


Uma salada de alface roxa não poderia faltar...


Confesso que ficaria bem faceiro se tivesse apenas salada de maionese e de berinjela, isso já me deixa suficientemente alegre e revigora meu ânimo, só de olhar, que dirá de comer!


E fechando, maçã com castanhas e iogurte!


Voltando à mesa, já temos uma visão mais completa do que nos espera...


Um olhar mais detalhado...


Aquela massa gostosa não pode faltar.


Pães.


Costelinha de porco, tu sempre serás bem vinda aqui!


Polentinha com queijo crocante...


Mais crocante que isso só o galetinho da Casa do Marquês!


E claro, se tem polentinha, tem massa, tem manteiga... essa dieta das amarelinhas não poderia estar completa sem pastelzinho de queijo!


Nisso nós, como pessoas bem comedidas e pensando no emagrecimento que não posso comer isso e aquilo que o projeto verão 2013 está chegando ai minha celulite e tals acabamos optando em pular lasanha de bolonhesa, lasanha de frango, rondelle com molho de espinafre, calabresa... é muita variedade! Acabamos optando por mais uma rodada de costelinha de porco...


Tem entrecot grelhado? Manda ver, espetáculo!


Filé ao molho de 4 queijos? Até eu que não sou muito dessa onda de milhares de queijos aprovei esse aqui...


Nisso, da primeira e única vez que tinha conhecido a Galeteria Casa do Marquês, duas coisas eu lembrava: de feijão mexido e da torre de chopp. A segunda não existe mais no local (que lástima seu Marquês, que lástima... fiquei tão chateado que ficamos na Coca mesmo), agora a primeira existe e faz parte do “Trio Caipira”, feito em panela de ferro e tudo mais!


A Luciana ficou com dois deles, o feijão mexido e o arroz cozido no molho de galinha caipira...


Ela só foi em dois, pois resolveu pegar leve para o momento delicinha da tarde: leitão a pururuca com geleia de amora por cima... ela aprovou, na hora!


Eu ainda tive tempo e ânimo para um lombo suíno com bacon (o bacon só na foto, nunca como ele).


Para fechar a parte salgada e com o prato devidamente trocado, nada melhor do que fazer como no dia 29 de cada mês (dia em que colocamos no ar a matéria), saboreando um  nhoque frito ao molho funghi... confesso que o molho dava uma combinação inesperada e realçava o sabor do nhoque... a Luciana preferiu puro, sem molho.


Temos tempo para a sobremesa? Lógico que sim...


Entre as várias alternativas oferecidas, a Luciana foi de sagu com creme, algo que ela adora como poucos que conheço...


Eu fui de pavê de bombom... nota 10!


Espaço para o expresso (sim, expresso com “x”!) final da Luciana, muito bom na opinião dela.


No fim, uma hora se passou entre chegada e pedida da conta: 112 reais e mais umas moedas resolveram a parada... satisfação garantida e ainda com ânimo para pegar filme ruim no cinema (Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros), que tarde de domingo bacana essa foi... mesmo com sol, sem nuvens e vento, mesmo com o tempo ruim, o começo da tarde de domingo foi muito agradável, com o pessoal do Marquês não tem erro!

Enquanto esperávamos o táxi, já foi possível observar a clássica movimentação de carros na calçada.


Vários já devidamente sinalizados para quando da saída das pessoas do estabelecimento, só chamar o manobrista que resolve a parada...


Manobrista este que não se limitava a cuidar dos carros, mas também entregar drinks e outros para quem estava no lado de fora do estabelecimento, esperando o local esvaziar e ter seu direito de ser feliz por algum tempo... maldição, o táxi chegou rápido! Se tivesse demorado um pouco mais, certo que me faria de louco para tomar uma caipirinha, uma batida ou outro drink, feito pelo manobrista da Casa do Marquês!


Sabe essa coisa de dar data para tudo? Que no carnaval é bom roupas leves, que no fim de ano é legal fazer isso, que em tal data é bom acolá... pois é, não gosto de regras, principalmente aquelas supostamente de bom senso e que a sociedade te impõe, quase que goela abaixo. Já faz alguns anos que parei com essa frescalhada de que no Natal o cara precisa ver o filme dos 3 Reis Magos ou Rudolph, a Rena do Nariz Vermelho. Por que não inverter toda uma lógica pré-estabelecida? Assim sendo, alguns anos que nessa data vejo filmes variados, que já foram desde Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei a The Dark Knight, já passaram de Hellraiser – Renascidos do Inferno para O Psicopata Americano, de Advogado do Diabo para Constantine. Ano que foi 2004, em um maldito Natal escaldante (qual não é, nesse Brasil Tropical?) que resolvo rever um clássico do extinto Cine Trash... um filme de um famoso diretor antes de filmes mais conceituais ou até blockbusters... me refiro a Fome Animal, de Peter Jackson.



Observamos no início Lionel e sua mãe controladora, que vão ao zoológico. Ela é mordida por um macaco rato da Sumatra. Sua mordida é fatal e a mãe morre... morre não, muito pior que isso, vira zumbi. E isso é o primeiro passo para uma série de acontecimentos bizarros, que colocaram a prova o papel de Lionel na história, é até porque não dizer, de mocinho, para salvar a donzela e tudo mais.

Em Fome Animal Peter Jackson usa e abusa do terror trash, fazendo graça disso tudo (como quando a pele da mãe ameaçava cair do rosto e o filho passava cola para grudar e não assustar tanto as visitas em determinado jantar). Milhões de litros de sangue de porco foram utilizados nas filmagens, para intensificar as cenas de matanças com os zumbis que invadem a casa de Lionel. E claro, não tem como não mencionar o master, o grand moment, o épico momento do filme, com nosso super protagonista tendo que enfrentar um intestino delgado gigante com seu arrebatador cortador de grama!



No fim, a história todos já sabem, Peter Jackson ficou ultrafamoso com O Senhor dos Anéis, está de volta na Terra-média nos últimos anos, e viva os Hobbits, Gandalf, O Um Anel... mas tudo começou com filmes de terror trash... um início memorável diga-se de passagem!


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