Para
gaúchos que somos, até que estamos com poucas matérias de churrascarias e
relacionados. Essas falhas estão aos poucos sendo corrigidas e serão matérias
bem variadas, dos clássicos aos locais abertos recentemente. Para tanto,
conhecendo a churrascaria La Estância, localizada no Shopping Bourbon
Wallig.
De
cara notamos que estamos sendo observados atentamente...
Se
o local está lotado, uns sofás agradáveis para aguardar, logo na entrada.
Um
atrativo do local é abrir cedo e não fechar no período da tarde: abre 11h30 e fecha
por volta de 22 horas. Não que a gente tenha ido
ao local para almoçar ou jantar 04 da tarde (embora se tivesse ido, algum
problema? Pergunto de novo, algum problema? Não? Beleza então...), mas nossa
ideia é de sempre chegar aos locais cedo e poxa, temos tantos bons locais em Porto
Alegre que pecam, pois abrem após 19, 20 horas. Chegamos pouco depois das 18
horas e o salão bem amplo estava esperando nossa chegada para a volta de
abertura dos expedientes, por assim dizer.
Ficamos
bem ao fundo, pois somos discretos, sempre...
E
também, porque possivelmente nosso subconsciente optou por pegar um local
próximo da churrasqueira, que o local exalta ser a primeira churrascaria com
churrasqueira a carvão dentro de shopping!
Bom,
uma olhada nas opções: saladas variadas.
Mais
um pouco...
De
todo modo peguei mais a de tomate, sempre a minha preferida.
No
buffet quente quando chegamos ainda não tinha tantas opções, posteriormente
foram colocando penne aos quatro queijos, frango a parmegiana, lasanha... erramos
miseravelmente em não ter provado nada disso...
E o
básico não poderia faltar, como arroz, feijão e outros...
Tinha
farelo de soja e outros diferentes, que pulamos...
A
Luciana beliscou uns tipos de queijos oferecidos no buffet.
Não
perguntamos qual a finalidade, mas achamos no mínimo curioso esses vidros em
meio às comidas...
Ao
ataque?
Uma
coisa que deixamos de registrar é que em cada mesa tinha um papel na cor verde
de um lado, vermelho de outro. Verde pode vir carne à vontade, vermelho dá um
tempo. Como quando chegamos ainda não estavam plenamente preparados e expostos todos
os pratos do buffet quente, pedimos para antecipar algumas coisas, tais como um
risotinho de
salmão (bem aromatizado, mas confesso que não vi nenhum salmão na
porção. Mesmo assim, gostei):
Um arroz branco
soltinho, básico e sempre necessário...
Mais
do que necessário, fundamental a entrada de batatas fritas, sequinhas e
crocantes, sem invencionices com milhões de tipos de queijos em cima, o básico
e pronto.
E
umas polentinhas
e pastéis de queijo, para manter a dieta da amarelinha, firme e
forte.
Nisso
começaram a servir o rodízio, arrancamos com salsichão fervendo e um dos
melhores que provei nos últimos tempos:
Coraçãozinho de
galinha
não poderia faltar, nunca!
Uma
picanha,
nem tão mal passada, ufa...
Nisso,
já havíamos pulado costelinha de porco, vazio e outros... e chegou a dupla Romeu
e Julieta da noite, queijo com goiabada!
Nisso
um dos garçons colocou uma toalha sobre as nossas pastas/bolsas, nas cadeiras à
frente... bela atitude, parece que prevendo o futuro... o garçom logo depois
veio nos oferecer mais um pedaço de picanha... mesmo pedindo apenas uma pequena
fatia e pedindo uma pausa, para tentar limpar o prato e tudo mais, o garçom, um
tanto afoito, saiu cortando uma enorme fatia, saltando gordura e a mistura de
temperos para vários lados. Não saltou em pasta nem celular, mas fica a dica, de
quando o cliente pedir um momento, é bom aguardar um momento. A picanha em si estava
bem passada, dura até... dessa vez foi só uma garfada, para provar. Era picanha
temperada com maionese e algo mais.
Um
pedaço de galeto
com tempero da casa... bom, mas não tinha gosto de tempero
diferenciado.
Repetindo
a dose do salgado com doce.
Para
tirar a última prova do dia, mais uma picanha... essa compensou plenamente aquela
anterior... macia, quente, comeria várias iguais e na sequência!
Ainda
sobre a picanha, foi curioso que seguimos o conselho do garçom e viramos o
lembrete, que queríamos dar um tempo nas carnes. E justamente, mesmo com a
sinalização indicando isso, ele veio até a nossa mesa. Valeu a pena, mas fica a
dica dos garçons serem um pouco mais atentos. De modo contrário, acaba não
fazendo sentido o lembrete verde/vermelho em cima da mesa.
Para
fechar da minha parte, ainda veio a costela 12 horas e um cordeiro...
O
meu cordeiro estava um pouco seco, não sei se essa era a ideia... e infelizmente
não tiramos foto. Muito feio isso... rsrsrs que não se repita!
A
Luciana provou a costela 12 horas e se apaixonou... mas tirou a gordura
aparente.
Provamos
ainda esse pão com alho, estava bom, mas estava para os fracos... rsrsrs pouco
alho, mas ainda assim saboroso.
Depois,
a Luciana fechou os ‘salgados’ com uma generosa fatia de abacaxi assado com caramelo...
ela gostou e achou diferente, pois não era o ‘normal’ de canela e açúcar dos
outros locais. Só fica a ressalva de que ela pediu um pequeno pedaço para
provar e foi servida com esse quase meio abacaxi.
No
fim, ainda passamos rapidamente no buffet de sobremesas... que fica ao lado do
de frios.
A
torta de maçã fica para outra oportunidade...
Sobre
o buffet, simples mas com algumas opções boas. Não era ruim, longe disso, mas
sempre que me lembro de buffet de sobremesa, lembro aquele do Dado Bier
e... aquele é imbatível, não tem como!
No
fim das contas, nosso
fim de tarde/começo de noite ficou em 64 reais tudo (sem cupom de
compra coletiva ficaria em torno de 100 reais). A Churrascaria La Estância é uma
bela opção para quem quer comer churrasco de variedade e qualidade, e
localizado em shopping e área reservada, sem aquele tumultão habitual das
tradicionais praças de alimentação. Para ficar melhor, só um pouco mais de
atenção dos garçons na hora de servirem o rodízio. De todo modo, saímos de lá
plenamente satisfeitos com o local, uma nova opção na capital dos Gaúchos!
Recentemente
estreou na cidade, com exclusividade no ótimo Instituto NT a obra Headhunters.
Confesso que me surpreendi positivamente com o filme.
Baseado
na obra de Jo Nesbø, Headhunters nos apresenta Roger Brown,
responsável na empresa onde trabalha por selecionar os possíveis candidatos a
emprego. Logo percebemos seu padrão de vida: sempre bem vestido, bela casa, móveis
impecáveis, e sempre comprando joias para sua esposa Diana. Podemos imaginar
que ele é muito bem remunerado pelo seu trabalho, mas no fundo ele é um ladrão
profissional, rouba quadros e obras raras, para posteriormente vendê-las e
suprir seus luxos. É bastante interessante o ritual com o qual ele realiza os
roubos.
Tudo
sempre esteve na mais perfeita ordem em seus planos e em sua vida, até o
momento em que um dos candidatos que ele entrevista resolve tentar matá-lo a
todo custo. As coisas vão acontecendo sucessivamente, e o filme é de uma tensão
crescente. Perseguições, assassinatos, segredos e a obstinação de seu rival vão
colocando Roger cada vez mais contra a parede. O filme, culmina em seu terceiro
ato o seu ponto alto da narrativa, onde percebemos até que ponto cada um é ou
deixa de ser confiável, trabalhando de modo incessante quase até o desfecho da
obra.
Por
fim, Headhunters
é um excelente filme, que infelizmente merecia estar em mais salas de cinemas
da cidade. Ultimamente tem acontecido bastante seguido de filmes com pouca
divulgação ficarem restritos a uma ou duas salas e entrarem em cartaz em uma
semana para saírem quase na outra, algo verdadeiramente lamentável.
Avenida
Assis Brasil, 2611 – 4º piso – Shopping Bourbon Wallig – Cristo Redentor –
Porto Alegre/RS
Fone:
(51) 3094 2549
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