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26/10/2012

Dia 1 - Curso de degustação e harmonização de vinhos


Vinhos são sempre bem-vindos. Para mim, de preferência tintos e secos, e é claro, de uma boa uva. Confesso que até bem pouco tempo eu desconhecia o inebriante mundo dos bons vinhos, até consumia, mas nem sempre de boa qualidade. Aos poucos fui aprendendo, principalmente com o Maza, que além de conhecer relativamente bem os vinhos, tem adoração por eles. Li um livro interessante que me deu algum conhecimento, mas me faltava a prática, algo que finalmente consegui suprir com esse curso de dois dias oferecido pelo Armazém dos Importados e ministrado pelo sommelier e enólogo Lisandro Neis, no lendário Restaurante Copacabana. Não tem como dar errado. Vale lembrar que é tudo culpa do Maza, ele quem insistiu para eu fazer esse curso... hehe

Acomodada em uma mesa em forma de “U”, com as taças já dispostas para a degustação, é hora de começar a se familiarizar com o local e os outros colegas de curso.

O garçom já nos traz água com e sem gás...


...e um pratinho de pães bem novinhos, o cheirinho estava de matar.


Para não se perder, a planilha auxiliará na avaliação.


Além da conversa do Lisandro com a turma, ainda temos o auxílio do material que ele expõe na TV.


Por falar em Lisandro, aí está ele passando algumas informações pra gente.


Nosso primeiro exercício foi o seguinte, cada um pegou um pedacinho de um cacho de uva...


E separamos cada parte do grão: casca, polpa, semente e cabo.


A etapa seguinte era experimentar cada uma das partes em separado e sentir os sabores e sensações desse ato. Nem preciso dizer que a melhor parte foi a polpa, e a pior o cabo, certo? hehehe

E claro, o presente depois foi poder degustar o grão por inteiro.

Mas vamos às bebidas! No primeiro dia do curso as estrelas eram os espumantes, os vinhos brancos e os vinhos rosés.

Começando com o espumante rosé Hermann Bossa, bem agradável.


Estava na temperatura certa!


Agora chega nossa entrada, salada de folhas verdes com fondue de queijo. Estava bem boa.


Ainda junto com a entrada, um Raventós i Blanc Brut.


Em harmonia perfeita com a entrada.


E o bom que eu conto para vocês é que não era uma gotinha de espumante no fundo da taça, estávamos sendo muito bem servidos.

Vamos agora passar aos vinhos brancos. O primeiro a ser servido foi o Colomé Torrontés.


Sinceramente eu nunca havia experimentado um aroma como esse, parecia um buquê de flores, com algo frutado. O sabor bem mais fraco, mais leve.


Agora vamos apreciar o primeiro prato da noite, Tortéi com molho de tomates e manjericão. Simplesmente fabuloso, amo Tortéi.


Ficou melhor ainda com esse queijo, mas confesso que me esqueci de fotografar depois de por o queijo, estava distraída com os sabores e aromas... hehe


Pois nisso já estava sendo servido o segundo vinho branco, um excelente Caliterra Reserva Chardonnay.


Encorpado, de aroma marcante. Harmonizou na medida com o delicioso tortéi.


Passando agora aos vinhos rosés, o primeiro é o La Linda, um Malbec argentino bem interessante.


De cor e aroma marcantes.


Gostei dessa foto, tirei por tirar na hora, mas resolvi colocar aqui, acho que as taças ficaram lindas vistas nesse ângulo. Ou eu que já estava faceira a essa altura e estava encantada pelas taças... hehe


Próximo prato? Vitela assada com arroz de nozes e batata recheada com quatro queijos. Estava muito bom, mas como eu adoro tortéi, fico na dúvida qual dos dois estava melhor.


Chegou a hora do segundo rosé da noite, o francês Domaine Sorin Terra Amata.


Não me desfazendo do Malbec, pelo contrário, um excelente vinho. Mas para harmonizar com o prato, preferi o francês.


Comparem a coloração dos dois vinhos.


A “aula” está chegando ao fim, o jantar foi sublime, e chega a hora da sobremesa: Pudim de Leite! Uma delícia sem precedentes e em uma porção farta, o dobro ou o triplo do tamanho que em muitos locais que servem sobremesas através do a la carte (oi Dado Bier, um abração pessoal!).


Mas vamos lá, e o vinho de sobremesa? O Chatêau Ramon Monbazillac.


Perdoem-me a sinceridade, mas não consegui gostar desse vinho. Doce, extremamente doce, uma mistura de mel com algo que não soube colocar em palavras o que poderia ser. Quando sugeri que parecia ‘mel choco’ acharam graça... hehe


Eu bebi bem pouquinho...


E depois de esvaziadas todas essas taças eu bem que mereço um expresso (sim, expresso com X, pois vem da origem que o café vem rápido, a vapor, como um trem expresso... essa coisa de espresso com s... to fora!), certo? E esse estava dos bons! A cremosidade chegava a ser aparente.


Aliás, não só o expresso estava maravilhoso, como todos os pratos preparados pela casa, não é à toa que o Copacabana é de tradição.

Olha, acho que estávamos em 11 participantes, 12 talvez. E olha o estrago (no bom sentido, é claro... rsrs)!


Finalizando, a primeira noite do curso foi excelente. Os pratos, os vinhos e espumantes e o atendimento do pessoal todo, a Juliana, o Marcelo, o Lisandro, todos nos atenderam e nos trataram com a máxima atenção. Agora enquanto aguardamos os comentários da segunda (e última) noite do curso, dá uma espiada nisso e pensa:


O Maza, já que não fez o curso, pediu pra falar do filme, pelo menos do filme do 1º dia. É claro que deixei... hehe

Filme leve e porque não dizer descompromissado, O Chef (Comme Um Chef, França, 2012) mostra a história de Jacky Bonnot, postulado chef que só se dá mal por tentar impor um gosto refinado a seus clientes. Em cada restaurante que tenta se firmar é demitido por não aceitar os absurdos feitos com receitas originais, tais como passar mostarda em linguado, tomar determinado vinho com o acompanhamento errado, etc. Jacky tem como grande inspiração o chef Alexandre Lagarde, que está em risco com seu restaurante: suas receitas não fazem tanto sucesso como antigamente, e se na próxima avaliação de críticos gastronômicos ele perder uma das 3 estrelas de seu restaurante, estará na rua.


O Chef acaba divertindo pela química entre Michaël Youn e Jean Reno, pelas situações divertidas passadas por ambos (destaque para o jantar japonês e ainda para o momento que certo espanhol tenta apresentar para eles a cozinha molecular, com patos como prato principal), por uma trilha sonora alegre e uma música-tema que fica martelando na sua cabeça até depois do filme. E claro, a variedade de pratos expostos no filme, tudo da alta gastronomia e que faz a fome bater durante e ao final do filme.


O Chef é uma comédia que tem lá seus clichês (a mulher grávida que briga com o namorado, o chef que é fracassado e menosprezado durante boa parte do filme), mas que mesmo assim resulta em uma experiência agradável e com duração adequada (em torno de 01h20min). Melhor que isso só fazer uma refeição com o vinho de sua preferência ao final do filme!



Investimento: R$ 245,00 por dois dias de curso, incluindo os jantares, os vinhos e espumantes servidos.

Rua Padre Chagas, 171 – Moinhos de Vento – Porto Alegre/RS
Fone: (51) 3222 1131

Praça Garibaldi, 02 (esquina Venâncio Aires) – Cidade Baixa – Porto Alegre/RS
Fone: (51) 3221 4616 / 3225 9885 / telentrega 3221 4616

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