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11/10/2012

Bife que tem hambúrguer dos dez mais tri na moral freguesia!


Seguindo a ideia iniciada com o America 308, vamos conhecer um local que muitos falam bem, se é que não muito bem. Melhor ainda se tem alguém discordando e também lemos isso na rede, gente falando disso e daquilo, que demora, que poderia ser assim e assado...com muito tempo de atraso (falha nossa, ao menos reconhecemos isso), fomos lá conhecer o Bife (só cuidado na hora de atravessar a rua que sinal vermelho não significa passagem para os pedestres...).

Agora sim, já estamos quase entrando na casa...


De cara aquele ambiente mais pessoal, intimista, com um banco de madeira que toma toda uma lateral da parede e várias mesinhas em frente, cadeiras de plástico, galera no balcão batendo papo enquanto os clientes não chegam... até agora, só aprovação.


A Luciana registrou ainda o segundo andar, mais amplo que o primeiro.


Na descida da escada (do segundo para o primeiro andar), temos essa parede bem colorida e com o nome da casa.


Ah, lá do fundo, no primeiro andar, tem um quadro negro disfarçado, com as informações tais como os pedidos da semana que não estão no cardápio, etc.


Eu nem cheguei, mas já tinha um escolhido, o hambúrguer Cowboy, que consiste em hambúrguer com cogumelos flambados no whisky, molho de raiz forte, mussarela de búfala e folhas verdes.

O garçom, todo educado e solícito (mais um mito de que o atendimento era atabalhoado ou ineficiente, que caiu, muito bom o atendimento, agilidade e simpatia além do já descrito), veio até nós para falar das 3 sugestões da semana... ele mal terminou a primeira e a Lu surtou: “eu quero esse, eu quero esse”, parecia criança querendo pegar o pirulito do irmão mesmo tendo o seu, eita garota ansiosa essa, só porque o cara falou o hambúrguer que tinha, entre outros ingredientes, mortadela Ceratti... tsc, tsc.

Então tá, vamos lá bebericando enquanto isso, o cara falou 15 a 20 minutos para chegar a refeição.


Ah, essa visão de temperos e os guardanapos dentro de um copo de vidro só me agrada.


Não fiquei com o cronômetro ligado, mas na boa, mentira que levaria 15 minutos... chegou antes disso, mais um ponto para a casa.

O meu Cowboy estava suculento, gostei dos cogumelos, da carne no ponto e levemente bem passada, bem como desejava e havia solicitado. E batatas rústicas, suas lindas, prazer em revê-las aqui no Bife!


A Luciana por sua vez estava destruindo seu hambúrguer Pavarotti, com queijo provolone, mortadela Ceratti bem fininha, maionese de manjericão e tomates sem pele geladinhos (ela acredita que tenham sido passados na chapa e esfriados, algo assim). Segundo ela, estava dos deuses a combinação.


E de fato, dose cavalar de mortadela, para ninguém botar defeito e dizer que não sentiu o gostinho dela...


Fritas? Nada a reclamar, bem saborosas (óbvio que roubei várias dela).

Até digo que fiquei tentado para pegar uma colher de brigadeiro, um milk-shake de paçoquinha (ou de Kiwi para a Luciana), mas não dava, estava muito satisfeito, obrigado. Pagamos na casa de 63 reais e fechamos a conta.

Conclusão:

w O horário de abertura é 18 horas logo, abre cedo

w Atendimento ágil e adequado

w Comida na medida e preço justo

w Chegamos 18h20, aproveitamos bem o ambiente, comemos com calma e 19h03 já estávamos caminhando pela Goethe, mais uma prova que a comida não demora a chegar

Na boa, o Bife tá mais que aprovado e com certeza voltaremos lá e faremos um update com o milk-shake, ou outro hambúrguer, ou a colher de brigadeiro... alternativas não irão faltar!

Gosto de ver filmes sem informação alguma inicial. Sabe aquele coisa de ir ao cinema e te perguntarem sobre o filme e tu falar: só sei o nome. E sei muito. Por ae, pode colocar o ingresso em 10, 20 reais ou mais, eu gosto dessa experiência. Mas é algo complicado nos dias atuais, infelizmente. A quantidade de informações diárias que recebemos via torpedo, internet, jornais, impossibilita essa experiência cinéfila. Uma experiência similar a essa que vive nos últimos anos foi com [REC].


Dirigido pelos espanhóis Jaume Balagueró e Paco Plaza, a história trazia a repórter Ângela Vidal, âncora do programa de TV 'mientras usted duerme', em uma singela matéria na madrugada de um Corpo de Bombeiros. Tudo pacato, tudo tedioso. Lá pelas tantas entra um chamado, todos saem correndo para ir até um apartamento... e deixemos assim, pois 'é um prédio muito doido onde altas loucuras irão acontecer'. 



O estilo falso documentário é utilizado de maneira exemplar pelos diretores. A história se transforma de forma aterrorizante, mudando radicalmente o tom calmo e ameno de seu primeiro ato. Um falso documentário que, de forma mais do que apropriada, não se utiliza de trilha sonora para a criação de sustos e assim sendo, os sons diegéticos da obra são mais valorizados do que em outros filmes, o ruído de uma porta, um corpo caindo, uma criança com raiva, tudo de forma ainda mais insana com o som apropriado.

Tendo em seus minutos finais um clima de tensão e angústia quase que insuportáveis, [REC] é mais um desses filmes que deveria permanecer quieto, intocável e único. A parte 2 foi uma bela porcaria... e olha, a parte 3 também é irregular (que o amigo Rafael Ferreira no Twitter disse ser 'a cereja nas fezes que foi [REC] 2), depois virá a parte 4... o melhor ainda é só pensar no [REC] original, o espanhol, ignore as continuações e a versão americana: [REC] sim, isoladamente, é um filmaço daqueles!




Rua Miguel Tostes, 371 - Rio Branco – Porto Alegre – RS
Fone: (51) 3072 8033

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