Engraçado
cupom de compra coletiva. Tem local que te olha de cara amarrada quando chega
com esse cupom. Às vezes te jogam lá do lado da casinha do Rex para fazer a
refeição... tem desconto? Rex, dá um lado para os clientes... nada contra comer
com o cão junto (Rex, dá a patinha... toca aqui!), mas não valorizar esse
cliente é o suprassumo da burrice, da tolice, da mediocridade. São eles que
talvez vão garantir o funcionamento do estabelecimento, quando você desistir de
oferecer descontos para tudo e todos. E mais: se o local é bom, atendimento
idem e com variedade, o cupom é só o couvert, a entrada básica, a azeitona da
salada, o chimichurri do panchos, o ovo do pastel. É um coadjuvante de respeito,
mas o resto é que é o principal. E foi assim que fui nessa vez no Parrilla del
Sur. E aprovei, como sempre.
Já
tínhamos ido certa vez ao Vilaró e nos
foi informado que o local era dos mesmos ‘criadores’ do Parrilla del Sur, sucesso
garantido. Dessa vez fomos lá com dois cupons de entrecot. Enquanto isso, a
Luciana tira fotos do ambiente, bem vasto e até calmo em nossa chegada...
A
famosa Parrilla não poderia faltar...
Por
outro ângulo e mais de perto.
A
parte dos doces, do balcão...
E a
parte dos games, tão bacana que não raras vezes vimos os funcionários dando uns
tapas ali no flipper... sabem muito esses caras!
O
cantinho das crianças.
Tá,
vamos ao que interessa, manda dois chopp’s, loira e escura, lado a lado!
Enquanto
não chega o entrecot, vamos de saladão, ensalada Vanessa, muito bem servida (porção inteira, é
claro) e composta de alface, tomate, presunto, palmito, salada de maionese, queijo,
cenoura ralada, beterraba também ralada e azeitonas. Uau!
Espetáculo,
só digo isso.
Arroz
ou papas com gorgonzola... papas, vamos lá de papa
al plomo com queso roquefort,
no alumínio, que batata, que sabor, que liga que dá com o queijo... comeria
isso todos os dias no café da manhã (ficaram chocados ou de olhos arregalados
com o comentário? Um beijo para vocês!).
Ah,
não nos esqueçamos dos temperos!
Adoro
isso aqui.
E
chegou o Entrecot
Especial, com queijo, pimentão, bacon... um espetáculo! Só não estava
perfeito, pois pedimos ao ponto ou levemente passado, e nos trouxeram mal passado,
mas nada que a Silvana não levasse de volta e pedisse para passar mais um
pouco... 1 minuto e 49 segundos depois voltou o bichinho, agora sim no ponto.
Casamento perfeito, carne e batata!
E
cara... tá faltando algo... sim, está faltando algo (“Não comeram o suficiente
ainda para duas pessoas?” Não mala, ainda não... vai o meu abraço para ti)...formigas,
me ajudem...e ae fumiga, o que falta? DOOOOO...CEEEEEEEEEEEE!
A
Luciana se encantou por uma tal torta alfajor, dos deuses segundo ela. Macia e
crocante ao mesmo tempo, marcante, saborosa como poucas provou nos últimos
tempos.
De
perto.
Eu
já optei por algo que fazia alguns anos que não provava: torta de limão. Devo dizer que na
primeira mordida já me lembrei de Menina de Ouro, de Clint Eastwood comendo e
sempre procurando por esse alimento, entre uma luta e outra, entre uma ida à
igreja ou ao hos... (ops, sei, spoilers demais, filme não completou 10 anos).
Sem 1,78 kg de merengue duro que é necessário pedir uma faca ginsu 2000 para
cortar... se tivesse que fazer um top de tortas de limão da cidade, a do
Parrilla estaria bem cotada!
Vai
um pedacinho ae??
Para
finalizar, pedimos um café...
...
e vocês ficam com o vídeo improvisado, a respeito do que a Luciana achou da
bebida.
Tudo isso nos custou
82 reais e
sem cupom “108 barão”, conforme a foto indica.
Satisfação
garantida e sobras devidamente embaladas...
...fomos
embora para casa com a ajuda do Darcy, vulgo Sr. Pacheco, que nos mandou um
guindaste amigo para fechar até em casa. Saí de lá feliz da vida e com aquele
sentimento do mais famoso dos Anonymus: Voltaremos!
Acho
que já fui em todos os cinemas de Porto Alegre, um orgulho que carrego. Ora
shopping, local mais escondido, sala grande, pequena, média... já devo ter
passado e incomodado o pessoal em todas (incomodado, pois pedir para exibir o
filme com foco, manter os créditos de todo o filme, pedir silêncio durante a
sessão, isso pelo visto não é querer um serviço de qualidade, é na verdade
incomodar...então tá 2012, muito prazer). Numa dessas conheci o cinema do
Santander, que fica onde era o cofre antigo do banco (aliás, o café dos caras
merece um post aqui, muito bem servido e variado). E fui ver Morro do Céu, segundo longa de
Gustavo Spolidoro.
Filmado
na comunidade de Morro do Céu, o filme mostra a vida de adolescentes em uma
cidade pequena, do interior gaúcho, mostra como vive aquela juventude rural,
por assim dizer. Curiosa a filmagem do filme, ver que os atores na verdade nada
tem de atores na palavra propriamente dita, são simplesmente as pessoas que
moram naquele local. E a visão que Spolidoro nos traz é valiosa, um olhar
diferente em uma sociedade onde parece que todos usam ipod, tablet, e estão
sempre na internet e outros. Não, no filme vemos adolescentes com sonhos de
quem sabe saírem daquela vida um dia, de ligarem para uma rádio e pedirem para
tocar uma canção em homenagem a tal garota e ficarem apreensivos com o
resultado daquela homenagem. E mais que isso, poucos conseguiram captar com
tamanha precisão um dos momentos mais tensos da adolescência: a revelação das
notas do boletim, se você passou ou não (virgindade? Não é tão tenso quanto
olhar uma caneta azul ou vermelha no boletim, sorry para quem achou que falaria
de sexo aqui).
Morro
do Céu é um desses filmes que, por ser produção independente praticamente, se
não olhamos no cinema... nem teve ainda lançamento em DVD/blu-ray e outros... uma
pena, uma pequena pérola a ser apreciada, um pequeno diamante a ser lapidado. E
Gustavo Spolidoro, esse sabe muito das coisas!
Avenida
Nilópolis, 111 – Petrópolis – Porto Alegre/RS
Fone:
(51) 3012 7878
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