O Mr. Batuta é um local em que eu e o Maza já
fomos outras vezes. Acredito que essa deva ser a quinta ou sexta visita ao
estabelecimento. Já experimentamos massa, petiscos, entre outros. Dessa vez
fomos com cupons de compra coletiva, mas daqueles que sites fazem em seu ano de
aniversário, logo o preço é bem, mas bem mais baixo que o habitual.
Dessa vez (diferentemente das outras) o começo
foi meio atabalhoado, levou em torno de 10 minutos para que um garçom viesse em
nossa mesa, e ao chegar prontamente se desculpou pela demora alegando que
estavam com pouco pessoal aquele dia. Chegamos logo depois da abertura da casa,
mas já havia clientes, creio que 2 ou 3 mesas.
Por falar em mesas, vamos ver um pouco do
ambiente. São 4 salas interligadas (se não me falha a memória, são 4 sim), o
local lembra bem uma residência. Ali adiante podemos ver um pessoal já mandando
ver em seu happy hour.
Um quadro ao fundo, onde nessa noite havia um
músico tocando (tirei a foto enquanto ele organizava as coisas para tocar).
Um quadro de recados, onde as pessoas podem
escrever algo e deixar pendurado ali.
Um simpático telefone antigo, acompanhado de
algumas palavras.
E esse negócio (que não consegui identificar o
que é... hehe), ao ladro de um extintor de incêndio.
Mas voltando, quando o garçom chegou à nossa
mesa apresentamos nossos 3 cupons (2 individuais de mesmo prato e 1 para duas
pessoas) e o mesmo tentou desconversar (infelizmente essa é a palavra mais
apropriada para o que aconteceu), informando que não poderíamos utilizar os
cupons juntos. Alegamos que havíamos ligado cerca de hora e meia antes e que
nos fora informado que poderíamos usar, por isso fomos. Ele conversou com outro
colega (ou gerente) e acabou aceitando que usássemos, tudo foi resolvido.
Pedimos uma Heineken que chegou bem gelada, na
medida.
Nossos cupons nos davam direito a uma porção de
500 Gr de polenta frita e mais duas batatas recheadas.
A batata recheada estava bem boa, saborosa. O
recheio em si que achamos que viria com muita linguiça calabresa não era assim,
era mais batata mesmo, o que foi super agradável.
A do Maza era maior (dessa vez foi o contrário,
ele sempre diz que eu sou mais bem servida que ele, o que nem sempre é
verdade... hehe) e veio com um molhinho mais vermelhinho...
A minha já veio com o molho mais verdinho.
Apenas notei que a batata estava morna, não
sabia se era esse o propósito ou se de repente eu esperasse que viesse mais
quente.
Recheio na medida!
A polenta frita estava muito boa, crocante por
fora, molinha por dentro, quente e plenamente aprovada.
Foi uma experiência abaixo da média das outras
vezes em que fomos ao local, mas ainda assim foi satisfatória. Comentamos ainda
na hora de pagar a conta sobre essas pequenas coisas que falamos aqui,
coincidência ou não, não nos foi cobrado o couvert
artístico na conta, que conforme era informado na entrada da casa era de 5
reais por pessoa.
Nossa conta com os cupons ficou em pouco menos de 10 reais
(sem os cupons ficaria em torno dos 50 reais). Mas é como comentei no início,
nossos cupons foram adquiridos por uma quantia irrisória. O Mr. Batuta
é um bom local, de fácil acesso e para todos os bolsos, pois sempre está
lançando promoções. Não foi nossa melhor ida ao local, mas nem por isso nos impede
de recomendar uma passada por lá.
Sou fã declarada de Woody Allen, isso vocês
precisam saber. De início não foi bem assim, comecei com um filme que quase me
causa um trauma por tê-lo achado realmente ruim, o que me rendeu um bom tempo
de abstinência, até que resolvi dar uma segunda chance e enveredar pela vasta
obra do diretor.
Recentemente resolvi fazer uma lista dos filmes
dele que ainda não assisti e, aos poucos, ir riscando um por um de tal lista.
Comecei num fim de semana com a excelente comédia Bananas, filme de 1971.
Aqui vemos Woody Allen jovem, na pele de
Fielding Melish, que trabalha em uma empresa testando os equipamentos antes de
os mesmos serem colocados a venda. Algumas cenas são realmente hilárias.
O filme como um todo tem umas tiradas muito
boas, começamos a rir em uma cena e continuamos na outra, praticamente sem
interrupção. A interpretação de Allen rouba a cena. Destaco duas cenas em
especial: durante um auto interrogatório de Melish, acusado de subversão, e
durante o jantar com ditador Vargas, talvez a melhor cena do filme.
Com um excelente roteiro (coescrito por Allen),
o filme que começa bem, só melhora em seu decorrer, culminando em um final
genial. O mestre Woody Allen sabe das coisas, e o bom é que ele não para,
continua a nos presentear com uma nova obra a cada ano.
Rua Miguel Tostes, 290 – Rio Branco – Porto
Alegre/RS
Fone: (51) 3019 3750
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