Sempre
quando passávamos de táxi ali pela Dr. Timóteo, passávamos em frente ao Santuá Boteco
e comentávamos que tínhamos que ir conhecer o local. Um dia, do nada, eis
que surge a oportunidade,
e é claro que resolvemos aproveitar.
Chegando
ao local resolvemos nos acomodar nesse salão, de onde teríamos uma visão bem
ampla do ambiente, e também ficaríamos perto da TV, já que tinha jogo e o Maza
estava de olho... hehe
Mais
ali no fundo, depois dessa mesa, temos um jardim, que não arriscamos nesse dia
em função do vento.
Aqui
está ele!
Enquanto
olhávamos o cardápio, já pedimos dois chopps.
Fizemos
os pedidos e enquanto o Maza bebia e olhava o jogo, saí às fotos... hehe
Logo
me enveredei por uma escada que dava ao piso superior, onde fui acompanhada
pela atenciosa Priscila, que me mostrou o local e disse que ali era o salão
onde era possível fazer reserva para eventos fechados. Por sinal, teria um
evento ali naquela noite.
Neste
mesmo andar temos uma saleta onde repousa esse simpático sofá...
...
e de onde temos uma visão “aérea” do jardim. Supimpa!
Tiramos
foto do altar perto da entrada.
Um
pouco mais de perto...
Tem
também essa parede interessante.
Ok,
ok... vamos comer!
E
chegaram nossos pedidos!
O
do Maza era escondidinho
de carne seca – que achamos bastante salgado.
E o
meu era um escondidinho
de camarão – estava delicioso.
Mas
paramos por aí? Não, claro que não, precisávamos experimentar algo mais para
acompanhar a segunda rodada de chopps.
Optamos
por fritas. Sim, as sempre deliciosas e quase insubstituíveis batatas fritas!
E
os famosos bolinhos
de arroz e feijão da casa. Estavam bem bons, mas poderiam estar mais
temperados. Com relação a isso, comentamos com a proprietária do local, no
momento em que veio à nossa mesa em uma visita.
O Santuá
é um local e tanto. Para quem gosta daquele burburinho fica a dica de chegar
mais tarde, mas se forem como esses cinéfilos de plantão aqui, que preferem uma
casa mais vazia, a dica é chegar cedinho pra quando o burburinho começar, já
estar dando tchau... hehe
Nossa
conta ficou
em torno de 30 réis por pessoa, contando as bebidas e inlcuindo os cupons de compra coletiva (sem cupons,
ficaria na faixa de 40 e pouquinhos por pessoa).
Agora
vamos falar de cinema. Recentemente assistimos a um filme que eu,
particularmente, gostei bastante. Tanto pelo excelente roteiro, quanto pelo
figurino (um tanto quanto parco, é certo, mas bem elaborado quando presente),
as atuações e a magnífica fotografia. E é claro, a música. A trilha sonora do
filme é esplêndida. Estou falando de L’Apollonide – Os Amores da Casa de Tolerância.
L’Apollonide
nos conta a história de nove garotas que vivem em uma casa de tolerância de
mesmo nome, situada na Paris do século XX. Elas vivem o dilema de a qualquer
momento estarem na rua, pois a casa, por problemas financeiros, ameaça fechar.
O roteiro do próprio diretor Bertrand Bonello consegue nos colocar diretamente
no cotidiano das meninas, onde acompanhamos seus medos, seus segredos e os
encontros com seus clientes.
Ao
abordar esse tema, por mero descuido o filme poderia cair na vulgaridade. Mas,
felizmente, Bonello trata do tema com extrema elegância, nos entregando uma
belíssima obra, que merecidamente fascina o espectador. Um dos pontos altos do
filme são seus créditos iniciais, de intensa beleza e sensualidade, que nos
mostra um pouco do que são aquelas garotas que iremos acompanhar a partir dali. Um filme realmente interessante, com certeza merece ser apreciado!
Rua
Doutor Timóteo, 487 – Floresta – Porto Alegre/RS
Fone:
(51) 3279 1030
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