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17/08/2012

Sharin, um indiano acima de qualquer suspeita!


Um lugar pra lá de agradável e que já tinha ido algumas vezes é o restaurante indiano Sharin. Ele já estava por merecer um destaque por aqui, então vamos lá!

Desde sua entrada, percebemos um restaurante que não tem por objetivo apenas servir comida indiana, pretende incorporar toda a cultura para o local. Eu, como leigo, digo que consegue.


Podemos observar inúmeros objetos indianos, além de esculturas e quadros.



E claro, não poderia faltar o elefante, sempre imponente em cena.


Ainda próximo ao hall de entrada, observamos fotos com várias ‘personalidades famosas’ que já passaram pelo local... tem gente que não gosta disso. Particularmente não vejo nada contra, tem mais é que aproveitar e divulgar mesmo.



Não foi dessa vez que encarei a diferenciada adega dos caras... de respeito.


Bom, vamos ao que interessa, comer muito bem. Nosso cupom (óbvio que a Luciana estava junto nessa empreitada, não gosto de ir nesses locais com gente que faz boquinha, que não pode comer muito... felizmente ela não é desse time) dava direito a entrada que eram os pães indianos nan, mais as pastas doces e salgadas que vinham junto e os kebabs – ovinhos de codorna envoltos em carne moída de carneiro e temperados com hortelã – um prato principal para duas pessoas (exceto os com camarões... uma pena) e sobremesa.

Chegamos e nossa mesa já tinha sido escolhida. Confesso que gosto dessas pequenas lâmpadas que ficam ao lado das mesas...


... mas sou mais essas diferentes, sobre nós.


Enfim, vamos começar com a entrada, primeiro os Kebabs.


Duas generosas fatias de nan...


E os temperos. Ou molhos. Ou pastas. Enfim, eram compostos de: páprica doce com tomate, banana com coco, maçã com canela, ervas finas com alho, gengibre com melado, iogurte com coco e ervas, e algo mais. Ainda sobre os temperos, foi a única vez que notamos os atendentes um pouco atordoados, correndo de um lado para o outro, por vezes demorando a voltar em nossa mesa. No caso, chegamos e os molhos já estavam na mesa e só tempos depois é que obtemos as explicações sobre cada um dos sabores, que daí a Luciana anotou. Foi algo que incomodou a nós? De maneira alguma, mas fica a observação de que, talvez por ser último dia para utilizar um desses cupons de compra coletiva e ser véspera de feriado, as coisas não estavam plenamente impecáveis como em vezes anteriores.


O lance do pão é campeão, feito na hora e de forma única, no tandoor. A Luciana foi lá observar o artista produzindo aquele alimento...




Pedimos um pãozinho extra para finalizar os trabalhos iniciais. Sobre os vinhos, pulamos dessa vez para ficar no mais do mesmo básico desses cinéfilos famintos...


Ok, para prato principal, dessa vez optamos pelo prato Forbidden Luxury que era composto de medalhões de filé mignon, ao molho de curry, maçã e champignon.


O prato vinha devidamente acompanhado por arroz e pimenta. Dessa vez ignorei a pimenta porque olha... ela é muito marcante, muito picante. Dessa vez fui fraquinho e pulei a pimenta.


Enfim, bela apresentação e vamos ao ataque...


E uma heresia imperdoável: não ter pedido novo pão para raspar com o molho do final do prato principal, não cometerei esse erro na próxima ida ao local!


A sobremesa – gulab jamon – era um toque bem de leve, bolinhas de leite e coco em calda de cardamom e água de rosas, acompanhadas de sorvete de creme... saboroso, leve e fechando todas.


Nossa conta ficou entre 100 e 105 reais (incluindo 4 líquidos pretos e mais uma unidade extra de pão... que ao contrário das outras vezes, nos foi cobrado e que me deixa com a seguinte dúvida: das outras vezes erraram ao não cobrar, ou dessa vez é que não deveria ser cobrado? De todo modo, isso é o de menos, comeria esse pãozinho mais vezes, com ou sem cobrança extra), incluindo o cupom de compra coletiva (o preço normal ficaria na casa entre 170 e 180  reais).  O Sharin é assim, come bem, tem ambiente diferenciado (pô, esqueci de comentar que no local a todo momento só tocam músicas indianas, mais essa para entrar no clima) e é SEMPRE uma ótima alternativa em se tratando de culinária do continente asiático... logo logo preciso voltar ao local!

Update: retornamos ao local e nossa experiência foi uma das melhores no estabelecimento. Já havíamos estado ali por duas vezes antes dessa em que fizemos a matéria, mas infelizmente não temos fotos.

Na primeira vez experimentamos o King Fish, uma experiência que provavelmente foi a melhor das 4 vezes, acho que sim. Um prato extremamente saboroso, postas de peixe temperadas com leite de coco e curry, guarnecidas com alguns pimentões. Levemente picante, mas não satisfeito resolvi comer a pimenta vermelha que enfeitava o arroz... rsrsrs feito que me rendeu alguns copos de refri mais ali adiante.

A segunda vez foi a do Curry Baby Duck, um delicioso pato flambado ao molho de maçã e páprica. Realmente picante. A Lu gostou, mas ela é fraca pra pimenta, logo eu tive que fazer o esforço de comer mais que ela... rsrsrs

E na quarta vez (depois da vez da matéria) experimentamos o Lamb Korma, o que a Lu diz ser, na opinião dela, o melhor prato experimentado até agora. São iscas de carneiro ao molho de curry com garam massala. Extremamente cremoso e saboroso, bem farto de carneiro e que ao final deixava na boca a sensação dos farelinhos dos temperos do molho, algo realmente interessante. Ah, e ainda veio com uma camadinha de repolho frito por cima. Sério, nunca imaginei que um dia diria que repolho é gostoso... rsrsrs

Desse temos fotos, mais que aprovado!



Eu poderia aqui falar de filme indiano, o pragmatismo indicaria isso. Mais do que isso, o público geral poderia esperar que falasse de O Exótico Hotel Marigold... ou ainda, escrever sobre certo filme que limpou vários Oscars no mesmo ano de O Cavaleiro das Trevas, poderia falar de Quem Quer ser um Milionário, que é bom, mas superestimado. Mas a respeito desse filme, temos um diretor que, mesmo que oscile em seus projetos, tem bons filmes no currículo: Danny Boyle. E com toda a certeza seu início de carreira, seu primeiro filme já detonava de cara o talento que possuía.

Em uma análise simplória Cova Rasa trata de 3 amigos que querem alugar um quarto do apartamento onde moram. O hóspede escolhido morre e uma maleta de dinheiro fica sem dono. A partir disso a coisa acontece.


Mais muito mais do que isso, Boyle trabalha com uma trilha sonora angustiante, com uma fotografia em tons escuros em diversas partes da obra, um trio de atores que cumpre bem seu papel em cena (especialmente Ewan McGregor, em seu real primeiro papel de destaque) e um roteiro eficiente, que deixa pequenas pistas e recompensas ao longo da trama e que irão estourar no desfecho impactante da obra. Cova Rasa é mais que um filme de amigos, é uma obra que revela a face do ser humano, o apodrecimento, a queda da máscara de aparências perante a fortuna, a ganância e o deslumbre quando tudo parece estar aos seus pés. Cova Rasa é, enfim, uma excelente obra, ainda mais em se tratando do primeiro filme de um diretor que posteriormente ganharia até aquele boneco dourado, por um certo filme com temática indiana, de superação e outros...nada contra o Milionário, mas sou mais o Boyle do início de carreira!



Rua Felipe Neri, 332 – Auxiliadora – Porto Alegre/RS
Fone: (51) 3333 8596

5 comentários:

  1. Preciso voltar ao Sharin. Fomos, eu, meu marido e um casal de amigos, com dois cupons de compra coletiva e achamos o atendimento péssimo! Péssimo mesmo!
    Inclusive ficamos pensando que era porque tinhamos os tais cupons.
    Assim, nem achamos comida grande coisa, porque para nós um bom atendimento é fundamental!
    Mas fomos uma única vez, então pode ter sido azar, sei lá.
    Depois doost de vcs daremos uma nova chance! ;)

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    1. Oi Débora! Legal que vai dar uma nova chance ao local, pois é como falamos, tínhamos tido 2 ótimas experiências e uma terceira deixou um tanto a desejar. Nessa última foi tudo maravilhoso!

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  2. Oh deus quero muito ir no Sharin!!! Mas o mala do meu namorado não gosta de comidas indianas e afins =/ Alguem me convida pra eu não ir sozinha? hahahaha
    Adorei a postagem, parabens!

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  3. a Índia é na ásia. #ficadica

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    1. Olá
      Poxa, forte vacilo nosso, coisa tão óbvia e que foi com a informação incorreta...devidamente corrigido e grato pela mensagem!

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