Um
lugar pra lá de agradável e que já tinha ido algumas vezes é o restaurante
indiano Sharin.
Ele já estava por merecer um destaque por aqui, então vamos lá!
Desde
sua entrada, percebemos um restaurante que não tem por objetivo apenas servir
comida indiana, pretende incorporar toda a cultura para o local. Eu, como
leigo, digo que consegue.
Podemos
observar inúmeros objetos indianos, além de esculturas e quadros.
E
claro, não poderia faltar o elefante, sempre imponente em cena.
Ainda
próximo ao hall de entrada, observamos fotos com várias ‘personalidades
famosas’ que já passaram pelo local... tem gente que não gosta disso.
Particularmente não vejo nada contra, tem mais é que aproveitar e divulgar
mesmo.
Não
foi dessa vez que encarei a diferenciada adega dos caras... de respeito.
Bom,
vamos ao que interessa, comer muito bem. Nosso cupom (óbvio que a Luciana
estava junto nessa empreitada, não gosto de ir nesses locais com gente que faz
boquinha, que não pode comer muito... felizmente ela não é desse time) dava
direito a entrada que eram os pães indianos nan, mais as pastas doces e
salgadas que vinham junto e os kebabs – ovinhos de codorna envoltos em carne
moída de carneiro e temperados com hortelã – um prato principal para duas
pessoas (exceto os com camarões... uma pena) e sobremesa.
Chegamos
e nossa mesa já tinha sido escolhida. Confesso que gosto dessas pequenas
lâmpadas que ficam ao lado das mesas...
...
mas sou mais essas diferentes, sobre nós.
Enfim,
vamos começar com a entrada, primeiro os Kebabs.
Duas
generosas fatias de nan...
E
os temperos. Ou molhos. Ou pastas. Enfim, eram compostos de: páprica doce com
tomate, banana com coco, maçã com canela, ervas finas com alho, gengibre com
melado, iogurte com coco e ervas, e algo mais. Ainda sobre os temperos, foi a
única vez que notamos os atendentes um pouco atordoados, correndo de um lado
para o outro, por vezes demorando a voltar em nossa mesa. No caso, chegamos e
os molhos já estavam na mesa e só tempos depois é que obtemos as explicações
sobre cada um dos sabores, que daí a Luciana anotou. Foi algo que incomodou a
nós? De maneira alguma, mas fica a observação de que, talvez por ser último dia
para utilizar um desses cupons de compra coletiva e ser véspera de feriado, as
coisas não estavam plenamente impecáveis como em vezes anteriores.
O
lance do pão é campeão, feito na hora e de forma única, no tandoor. A Luciana
foi lá observar o artista produzindo aquele alimento...
Pedimos
um pãozinho extra para finalizar os trabalhos iniciais. Sobre os vinhos,
pulamos dessa vez para ficar no mais do mesmo básico desses cinéfilos
famintos...
Ok,
para prato principal, dessa vez optamos pelo prato Forbidden Luxury que era
composto de medalhões de filé mignon, ao molho de curry, maçã e champignon.
O
prato vinha devidamente acompanhado por arroz e pimenta. Dessa vez ignorei a
pimenta porque olha... ela é muito marcante, muito picante. Dessa vez fui fraquinho
e pulei a pimenta.
Enfim,
bela apresentação e vamos ao ataque...
E
uma heresia imperdoável: não ter pedido novo pão para raspar com o molho do
final do prato principal, não cometerei esse erro na próxima ida ao local!
A sobremesa
– gulab jamon
– era um toque bem de leve, bolinhas de leite e coco em calda de
cardamom e água de rosas, acompanhadas de sorvete de creme... saboroso, leve e
fechando todas.
Nossa
conta ficou
entre 100 e 105 reais (incluindo 4 líquidos pretos e mais uma
unidade extra de pão... que ao contrário das outras vezes, nos foi cobrado e
que me deixa com a seguinte dúvida: das outras vezes erraram ao não cobrar, ou
dessa vez é que não deveria ser cobrado? De todo modo, isso é o de menos,
comeria esse pãozinho mais vezes, com ou sem cobrança extra), incluindo o cupom
de compra coletiva (o preço normal ficaria na casa entre 170 e 180 reais).
O Sharin
é assim, come bem, tem ambiente diferenciado (pô, esqueci de comentar que no
local a todo momento só tocam músicas indianas, mais essa para entrar no clima)
e é SEMPRE uma ótima alternativa em se tratando de culinária do continente
asiático... logo logo preciso voltar ao local!
Update: retornamos ao local e
nossa experiência foi uma das melhores no estabelecimento. Já havíamos estado
ali por duas vezes antes dessa em que fizemos a matéria, mas infelizmente não
temos fotos.
Na
primeira vez experimentamos o King Fish, uma experiência que provavelmente
foi a melhor das 4 vezes, acho que sim. Um prato extremamente saboroso, postas
de peixe temperadas com leite de coco e curry, guarnecidas com alguns
pimentões. Levemente picante, mas não satisfeito resolvi comer a pimenta
vermelha que enfeitava o arroz... rsrsrs feito que me rendeu alguns copos de
refri mais ali adiante.
A
segunda vez foi a do Curry Baby Duck, um delicioso pato flambado ao
molho de maçã e páprica. Realmente picante. A Lu gostou, mas ela é fraca pra
pimenta, logo eu tive que fazer o esforço de comer mais que ela... rsrsrs
E na
quarta vez (depois da vez da matéria) experimentamos o Lamb Korma, o que a Lu diz ser,
na opinião dela, o melhor prato experimentado até agora. São iscas de carneiro
ao molho de curry com garam massala.
Extremamente cremoso e saboroso, bem farto de carneiro e que ao final deixava
na boca a sensação dos farelinhos dos temperos do molho, algo realmente
interessante. Ah, e ainda veio com uma camadinha de repolho frito por cima.
Sério, nunca imaginei que um dia diria que repolho é gostoso... rsrsrs
Desse
temos fotos, mais que aprovado!
Eu
poderia aqui falar de filme indiano, o pragmatismo indicaria isso. Mais do que
isso, o público geral poderia esperar que falasse de O Exótico Hotel Marigold...
ou ainda, escrever sobre certo filme que limpou vários Oscars no mesmo ano de O
Cavaleiro das Trevas, poderia falar de Quem Quer ser um Milionário, que é bom,
mas superestimado. Mas a respeito desse filme, temos um diretor que, mesmo que
oscile em seus projetos, tem bons filmes no currículo: Danny Boyle. E com toda
a certeza seu início de carreira, seu primeiro filme já detonava de cara o
talento que possuía.
Em
uma análise simplória Cova Rasa trata de 3 amigos que querem alugar
um quarto do apartamento onde moram. O hóspede escolhido morre e uma maleta de
dinheiro fica sem dono. A partir disso a coisa acontece.
Mais
muito mais do que isso, Boyle trabalha com uma trilha sonora angustiante, com
uma fotografia em tons escuros em diversas partes da obra, um trio de atores
que cumpre bem seu papel em cena (especialmente Ewan McGregor, em seu real
primeiro papel de destaque) e um roteiro eficiente, que deixa pequenas pistas e
recompensas ao longo da trama e que irão estourar no desfecho impactante da
obra. Cova
Rasa é mais que um filme de amigos, é uma obra que revela a face do
ser humano, o apodrecimento, a queda da máscara de aparências perante a
fortuna, a ganância e o deslumbre quando tudo parece estar aos seus pés. Cova Rasa
é, enfim, uma excelente obra, ainda mais em se tratando do primeiro filme de um
diretor que posteriormente ganharia até aquele boneco dourado, por um certo
filme com temática indiana, de superação e outros...nada contra o Milionário,
mas sou mais o Boyle do início de carreira!
Rua
Felipe Neri, 332 – Auxiliadora – Porto Alegre/RS
Fone:
(51) 3333 8596
Preciso voltar ao Sharin. Fomos, eu, meu marido e um casal de amigos, com dois cupons de compra coletiva e achamos o atendimento péssimo! Péssimo mesmo!
ResponderExcluirInclusive ficamos pensando que era porque tinhamos os tais cupons.
Assim, nem achamos comida grande coisa, porque para nós um bom atendimento é fundamental!
Mas fomos uma única vez, então pode ter sido azar, sei lá.
Depois doost de vcs daremos uma nova chance! ;)
Oi Débora! Legal que vai dar uma nova chance ao local, pois é como falamos, tínhamos tido 2 ótimas experiências e uma terceira deixou um tanto a desejar. Nessa última foi tudo maravilhoso!
ExcluirOh deus quero muito ir no Sharin!!! Mas o mala do meu namorado não gosta de comidas indianas e afins =/ Alguem me convida pra eu não ir sozinha? hahahaha
ResponderExcluirAdorei a postagem, parabens!
a Índia é na ásia. #ficadica
ResponderExcluirOlá
ExcluirPoxa, forte vacilo nosso, coisa tão óbvia e que foi com a informação incorreta...devidamente corrigido e grato pela mensagem!