Sexta-feira
de noite, frio e chuvisqueiro na capital dos gaúchos. Um aniversário estava
para ser comemorado em um restaurante, motivo mais do que propício para
voltarmos e conhecermos melhor o Le Chat Noir.
Para
mim, fã de capachos estilosos, já ganhou pontos tanto pela fachada como pela
entrada:
Chego
no ambiente interno e a primeira coisa que tiro foto é esse brasão: já sabia
qual cerveja tomar logo depois...
Mais
uma pista do que viria logo ali na frente? Ae vai!
O local
tem tanta coisa para tirar fotos... não sei a história exata, mas sei que o
dono era um falecido dentista, mas inicialmente, no mesmo local, na década de
50 funcionava ali uma fábrica de velocímetros. Isso mesmo... Então, ao longo do
ambiente, você encontra coisas como um alvará de licença...
E as
bengalas que o doutor utilizava...
Não
sei ao certo do que se trata, mas achei muito legal, lembra aquele lance de
xerifão e tals...
Ainda
dentro desse lance de objetos antigos, cabe espaço para uma máquina de
costura...
Mas
vamos para uma coisa que não pode faltar: um baita balcão, cheio de copos e
cevas...
Um
breve zoom na bebida guardada na Torre Eiffel, muito estiloso e na hora já
queria comprar e ter uma para mim!
No
primeiro momento que conhecemos o local ficamos nesse ambiente que não era
digamos assim fechado, as laterais tinham lá suas aberturas e deixavam o
ambiente mais friozinho...
De
quinta a sábado é lá no fundo, nesse ambiente, rola um som dos melhores, muito
agradável com a canja musical de Artur Guerra: manja muito o cara, rola de tudo
que é som, desde Tim Maia até Eric Clapton, da melhor qualidade!
Mas
sendo um ambiente mais frio, no primeiro andar tem espaço para lareira
também...
Vamos
a uma visão do segundo andar, onde ficaríamos o resto da noite:
Adoro
frio, mesmo, mas nesse dia pegamos a mesa mais discreta de todas e ela ficava
ao lado de uma simpática lareira: toca lenha ae e mantenha o ambiente quentão.
Beleza,
chegamos antes das 19 horas, nem aniversariante nem ninguém estava lá ainda,
mas a gente não segue essa filosofia burra estilo Glória Kalil (ela não é
burra, apenas o que ela prega é que é... essa é a opinião do Maza, não
colocarei a Luciana junto nessa polêmica – aliás, colocarei sim, tenho certeza
que ela também pensa dessa forma) de ter que esperar todos chegarem para se
servir, que o aniversariante precisa chegar para começar a comer, etc. Quem
define quando começar os trabalhos é o meu bruxo, o estômago. E ele aceitou a
sugestão do garçom: cerveja de chocolate! Te digo, um espetáculo, essa é
diferente da Double Chocolate Stout (que viramos fãs e que começou inicialmente
aqui, lá atrás, em uma matéria que você pode conferir aqui), aqui não senti o
saboroso gosto de café torrado, mas sim o gosto de chocolate e mais: o aroma
era fortemente marcado por chocolate amargo. Finalizo com: PLENAMENTE APROVADA!
Para
acompanhar, pensamos em salada, em croissant recheado, até chegamos a olhar
antes o cardápio, por cima.
Mas
quer saber? Eu realmente gosto de chegar no local e provar coisas diferentes. E
o garçom Luís sugeriu: que tal mexilhões, em cascas mesmo, em uma travessa
pelando de quente? Nunca comi assim, não sei como abrir as conchas, não sei se
farei fiasco ou não... ah, manda ver esse prato mesmo, em torno de 1 kg de
mexilhões!
Mexilhões
com toque de fritas, uma dupla no mínimo inusitada, mas bem saborosa!
Nisso
o amigo Márcio, vulgo Seinfeld, chegou já na hora boa e topou encarar os
bonitos... no detalhe, o bichinho dentro da concha.
Eu
e o Márcio comemos de forma moderada, com pratos ficando com uma boa quantidade
de conchas agora o da Luciana... sem comentários, a devoradora de mexilhões!
E
vamos atacar mais alguma coisa, o que será o prato principal? Tartiflette!
Cara, a foto não ficou ultra supimpa, só sei que era um prato ultrafumegante
com batatas, bacon, requeijão e queijos... dos 10 mais tri legal na moral, até
para quem não gosta de bacon é bom para caramba!
Como
a aniversariante pagaria um bolo (Feliz Aniversário Jana!), pulamos a sobremesa
do cardápio, o Petit Gateau já tinha alvo certo! No fim das contas, com tudo
isso (e uma água mineral aqui, um suco natural em garrafa ali), a conta da mesa
para 3 pessoas ficou na casa dos 130 reais.
Rua
Coronel André Belo, 433 – Menino Deus – Porto Alegre/RS
Fone:
(51) 3062 8264
Horário
de funcionamento: de 3ª a sábado das 17h às 24h
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