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19/09/2013

Taverne Le Chat Noir


Sexta-feira de noite, frio e chuvisqueiro na capital dos gaúchos. Um aniversário estava para ser comemorado em um restaurante, motivo mais do que propício para voltarmos e conhecermos melhor o Le Chat Noir.

Para mim, fã de capachos estilosos, já ganhou pontos tanto pela fachada como pela entrada:


Chego no ambiente interno e a primeira coisa que tiro foto é esse brasão: já sabia qual cerveja tomar logo depois...


Mais uma pista do que viria logo ali na frente? Ae vai!


O local tem tanta coisa para tirar fotos... não sei a história exata, mas sei que o dono era um falecido dentista, mas inicialmente, no mesmo local, na década de 50 funcionava ali uma fábrica de velocímetros. Isso mesmo... Então, ao longo do ambiente, você encontra coisas como um alvará de licença...


E as bengalas que o doutor utilizava...


Não sei ao certo do que se trata, mas achei muito legal, lembra aquele lance de xerifão e tals...


Ainda dentro desse lance de objetos antigos, cabe espaço para uma máquina de costura...


Mas vamos para uma coisa que não pode faltar: um baita balcão, cheio de copos e cevas...


Um breve zoom na bebida guardada na Torre Eiffel, muito estiloso e na hora já queria comprar e ter uma para mim!


No primeiro momento que conhecemos o local ficamos nesse ambiente que não era digamos assim fechado, as laterais tinham lá suas aberturas e deixavam o ambiente mais friozinho...


De quinta a sábado é lá no fundo, nesse ambiente, rola um som dos melhores, muito agradável com a canja musical de Artur Guerra: manja muito o cara, rola de tudo que é som, desde Tim Maia até Eric Clapton, da melhor qualidade!


Mas sendo um ambiente mais frio, no primeiro andar tem espaço para lareira também...


Vamos a uma visão do segundo andar, onde ficaríamos o resto da noite:


Adoro frio, mesmo, mas nesse dia pegamos a mesa mais discreta de todas e ela ficava ao lado de uma simpática lareira: toca lenha ae e mantenha o ambiente quentão.


Beleza, chegamos antes das 19 horas, nem aniversariante nem ninguém estava lá ainda, mas a gente não segue essa filosofia burra estilo Glória Kalil (ela não é burra, apenas o que ela prega é que é... essa é a opinião do Maza, não colocarei a Luciana junto nessa polêmica – aliás, colocarei sim, tenho certeza que ela também pensa dessa forma) de ter que esperar todos chegarem para se servir, que o aniversariante precisa chegar para começar a comer, etc. Quem define quando começar os trabalhos é o meu bruxo, o estômago. E ele aceitou a sugestão do garçom: cerveja de chocolate! Te digo, um espetáculo, essa é diferente da Double Chocolate Stout (que viramos fãs e que começou inicialmente aqui, lá atrás, em uma matéria que você pode conferir aqui), aqui não senti o saboroso gosto de café torrado, mas sim o gosto de chocolate e mais: o aroma era fortemente marcado por chocolate amargo. Finalizo com: PLENAMENTE APROVADA!


Para acompanhar, pensamos em salada, em croissant recheado, até chegamos a olhar antes o cardápio, por cima.


Mas quer saber? Eu realmente gosto de chegar no local e provar coisas diferentes. E o garçom Luís sugeriu: que tal mexilhões, em cascas mesmo, em uma travessa pelando de quente? Nunca comi assim, não sei como abrir as conchas, não sei se farei fiasco ou não... ah, manda ver esse prato mesmo, em torno de 1 kg de mexilhões!


Mexilhões com toque de fritas, uma dupla no mínimo inusitada, mas bem saborosa!


Nisso o amigo Márcio, vulgo Seinfeld, chegou já na hora boa e topou encarar os bonitos... no detalhe, o bichinho dentro da concha.


Eu e o Márcio comemos de forma moderada, com pratos ficando com uma boa quantidade de conchas agora o da Luciana... sem comentários, a devoradora de mexilhões!


E vamos atacar mais alguma coisa, o que será o prato principal? Tartiflette! Cara, a foto não ficou ultra supimpa, só sei que era um prato ultrafumegante com batatas, bacon, requeijão e queijos... dos 10 mais tri legal na moral, até para quem não gosta de bacon é bom para caramba!


Como a aniversariante pagaria um bolo (Feliz Aniversário Jana!), pulamos a sobremesa do cardápio, o Petit Gateau já tinha alvo certo! No fim das contas, com tudo isso (e uma água mineral aqui, um suco natural em garrafa ali), a conta da mesa para 3 pessoas ficou na casa dos 130 reais.


Rua Coronel André Belo, 433 – Menino Deus – Porto Alegre/RS
Fone: (51) 3062 8264
Horário de funcionamento: de 3ª a sábado das 17h às 24h

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