Certo
dia recebi do meu irmão Renato um torpedo falando sobre ir a uma pizzaria pras
bandas da Ipiranga e tal. Eu, já meio desconfiada, fiquei com o pé atrás, mas
resolvi arriscar. Nos organizamos e fomos, eu, meu sobrinho Renan e meus irmãos
Renato e Marcelo. E se tive algum arrependimento, foi de não ter conhecido o
local antes, pois a Estrela Gaúcha é uma baita pizzaria. Ou
churrascaria. Ou melhor, os dois, por favor!
O
estacionamento é atrás da casa e bem guardado por um senhor simpático que cuida
muito bem dos carros ali deixados.
Mas
vamos lá porque a essa hora a fome já estava batendo. Vamos entrar?
Quem
tiver crianças e quiser levá-las, elas têm lugar garantido.
O
salão é bem amplo, o buffet no meio ao fundo e as mesas nas laterais.
Por
falar no buffet, putz, que buffet!
Tinha
de tudo um pouco.
Saladas
as mais variadas...
Queijos
e outras delícias.
Frutas,
muitas frutas!
Alguns
salgadinhos bem saborosos...
Pratos
quentes de dar água na boca!
E
esse Salmão
à Califórnia? Divino!
Não
tive como resistir e antes de começar com as pizzas precisei fazer um prato bem
diversificado e super delicioso... hehe
Um
não, dois!
Vai
umas fritas ae?? Sim!
Uma
Polar bem gelada pra acompanhar.
Nas
minhas andanças ao buffet achei esse aquário a um canto, bem legal.
Mas
vamos às pizzas?? Lembrando que os sabores são da mesa, não necessariamente
meus... rsrs
Mussarela foi a minha primeira,
totalmente aprovada e deliciosamente crocante na casquinha em cima.
Brócolis com
catupiry.
Coração... huuummmmm
Alho e óleo – essa estava com muito, mas
muito alho, o que eu adorei!
A
de camarão
não estava muito boa, o camarão estava muito cozido.
O
Renato experimentou essa baianinha e aprovou, mas ficou com a boca
ardendo pela pimenta... hehe eu fora!
Algumas
pizzas ficaram sem foto, pois como foram meus irmãos que comeram, nem sempre eu
conseguia clicar em tempo ;)
Ah,
o buffet acompanha um rodízio de churrasco, mas como estávamos com cupom de
compra coletiva, não tínhamos direito ao churrasco, somente ao restante.
Sobremesa?
Sempre!
E
espia só esse buffet.
Tudo
maravilhosamente bem feito e muito saboroso.
Um
clique numa doce: chocolate branco com morango.
Meu
sobrinho ainda experimentou umas frutas.
Ao
final, nossa
conta individual ficou em 12 reais, com 10% e fora as bebidas (sem
cupom de compra coletiva o rodízio, que inclui espeto corrido, fica em 32,90 e
o rodízio sem o espeto, fica em 22,90).
Perto
da porta de saída e ao lado do caixa, essa simpática e bem-vinda máquina de
café.
E a
Estrela
Gaúcha é um excelente local para quem quer comer bem e com
variedade. Minha única ressalva fica por conta da demora das pizzas, pois
ficávamos às vezes de 10 minutos para mais aguardando um novo sabor. Ok,
tínhamos o buffet, mas poderíamos ter provado mais sabores caso o tempo entre
uma e outra fosse menor. O churrasco sim, víamos passar direto nas mesas. Fica
a dica!
Deixo
agora com vocês minha crítica postada no Fila K sobre o excelente filme Tomboy.
Um
filme pode ser concebido sob várias óticas diferentes, dependendo da intenção
do diretor, a fim de torná-lo, por exemplo, menos cruel – como O Menino
do Pijama Listrado, em que parte dos acontecimentos são abordados pelo
ponto de vista de duas crianças – ou mais suave, mais leve, como é o caso de Tomboy, em que a história também é vista pela ótica
das crianças, e neste caso são elas que comandam o filme.
Árvores,
sol, vento e uma criança aproveitando o momento através do teto solar do carro
do pai, passado por várias ruas da cidade em direção à nova casa, pois acabam
de se mudar. Laure (Zoé Héran) e sua pequena, mas nem por isso menos
inteligente irmã Jeanne (Malonn Lévana) aguardam pelo nascimento do irmão, já
que a mãe está grávida. A família é um tanto comum, o que desperta certa
curiosidade no espectador.
Dirigido
e roteirizado por Céline Sciamma, (Lírios D’Água, 2007), Tomboy acompanha a história dessas
crianças de forma quase poética e um tanto ingênua, sendo os adultos meros
coadjuvantes, ao ponto de durante toda a projeção não terem seus nomes citados.
Laure
é uma menina de 10 anos que se veste e se porta como um garoto e, em função
disso, quando conhece Lisa (Jeanne Disson) – outra menina do condomínio – essa
entende Laure como um garoto, que por sua vez não se preocupa em desfazer o
engano. A partir daí vemos Laure se assumindo como Mickaël (nome que ela se dá
como garoto) e fazendo de tudo para se parecer com um.
O
excelente roteiro de Céline é complementado pelas brilhantes atuações do elenco
infantil, Zoé encarna Laure com competência e segurança, mas o destaque
absoluto é para Malonn Lévana, que na pele da irmã de seis anos de Laure dá um
show de inteligência e cumplicidade, principalmente no momento em que precisa
livrar a irmã mais velha de uma enrascada.
Acompanhamos
as ações dos protagonistas com a bela trilha sonora de Jean-Baptiste de
Laubier, que pontuada da forma correta, traz ainda mais emoção às cenas. Aliado
a isso, a fotografia de Crystel Fournier contribui de forma importante a manter
o clima ingênuo e levemente despreocupado do filme.
Como
em toda a situação em que a verdade é omitida, chega um momento em que não é
mais possível continuar dessa forma. Mas, por mais que saibamos da importância
de que esse “engano” seja esclarecido, e de que Laure venha a se apresentar
como a menina que é, no momento em que isso se dá ficamos divididos – por mais
que não seja o correto – pois da forma como acontece olhamos primeiramente pelo
lado dela, de como irá lidar com tudo que acontecerá dali para adiante.
Tomboy é
magnífico e trata o tema com elegância. É um filme que comove, mas que não peca
pelo exagero. Não sabemos nada pelo que essas crianças passaram antes, por que
se mudaram ou trocaram de escola, quais seus medos ou suas dúvidas. Mas, é este
momento vivido por elas o que temos de mais belo no longa, são crianças
crescendo e aprendendo a viver a vida. Passando por belas experiências e
culminando em um final onde nada mais precisa ser dito, em que simples olhares
nos mostram como as coisas podem ser mais simples e menos complicadas, o filme
de Céline Sciamma é uma pérola que merece ter seu local de destaque no
intrínseco mundo da Sétima Arte.
Obs.: Crítica postada
originalmente e na íntegra em 14/01/2012 no Fila K.
Av.
Getúlio Vargas, 1243 – Menino Deus – Porto Alegre/RS
Fone:
(51) 3232 3203
Horário
de funcionamento: Almoço – de 2ª a 6ª das 11h30 às 14h30; sábados das 11h30 às
15h e domingos das 11h30 às 15h30. Para o jantar – diariamente das 19h às 24.
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