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31/07/2012

Schulas Kleines Haus: do seu Donato e de tantas histórias



Tal pai, tal filho. Filho de peixe, peixinho é. Coloque aqui outros ditos populares similares. Mais de uma vez já comparecemos ao restaurante Schullas, o original. A comida é a mesma, mas sei lá, o clima não é o mesmo. Sempre quando penso em Schullas, penso nesse aqui, o que surgiu depois, o Schullinhas (para os íntimos). E este aqui nunca decepciona (não que o outro decepcione, mas... ao menos no fim do texto vocês entenderão).



O Schullinhas tem um lado mais caseiro, os garçons são daqueles que se você já foi ao local na década passada deve ter passado por eles (ô, psiu, vamos para o futuro: quando você for ao local na próxima década, também encontrará eles por cá...voltando ao presente), sempre muito pacientes e educados.

Eu e a Luciana sempre ficamos na mesma mesa, mais ao canto. Próximo da lareira (sim, que na foto ela aparece assim, simples, mas já fomos lá no inverno de outro ano e funciona que é uma beleza!).


E do relógio estilo cuco, a cada 30 minutos algumas badaladas sempre escutamos.


De onde ficamos temos essa visão do salão, local pra lá de aconchegante.


Dessa vez, optamos por uma entrada diferente de outras vezes, pastéis de queijo e camarão... vieram acompanhados com um molho especial.


Pastelzinho da hora que os caras fazem: bem recheado, macio por dentro, levemente crocante por fora... um pedido sem erro.


E pensa bem, acompanhadinho desse molho... hummm


O de camarão...


... e o de queijo.


Mas vamos ao prato principal (sobre isso, o cardápio é outra coisa agradável, sem muitas páginas, firulas e enrolações: descrições dos pratos, nome, preço e beijo do gordo, fim).


Fomos de massa, pedimos a Pappardelle Alfredo di Roma – como diz a descrição no cardápio, massa com molho branco, nata, queijo parmesão gratinado e escalopes de filé.

E na hora de servir... ah, chegou na nossa mesa o já clássico e confirmado mestre de cerimônias Donato, o cara é daqueles que podemos descrever de figura rara. Sempre cordial, de fala mansa, mas de conhecimento amplo. Fala das histórias do local, de pessoas que já chegaram ali achando que estavam no Schullas e só tempos depois é que perceberam do engano. Aliás, enquanto nos servia massa (como você confere abaixo), nos recomendou o seu prato preferido e indicado para nossa próxima ida: Filé Osvaldo Aranha. Em torno de 600 gramas de carne e mais 350, 400 gramas de alho... Mago Donato, já sei o que pedirei na próxima vez!



Nosso prato estava delicioso, a massa quente e bem servida. O filé suave, cortado quase que com colher (mais um estabelecimento em que se corta carne com colher...clap clap clap!), o molho branco...e putz, eu nem sei se na prática isso é fácil ou não se fazer mas meus olhos brilham quando observo um prato de massa e observo que ela está gratinada...’o mundo é um lugar bom e vale a pena lutar por ele’, diria Ernest Hemingway. E digo, por uma massa gratinada, a tarefa fica mais fácil!


Vamos lá, olha mais de pertinho.


Muito satisfeitos com a parte ‘salgada da coisa’, mandamos embalar. E recebemos a embalagem plenamente recheada, algo que infelizmente já tivemos problemas no Schullas pai (quando em mais de uma vez recebemos as ‘sobras’ com menos comida do que de fato havia sobrado na mesa).


Mas vamos parar? Não, pararíamos se fossemos fracos, não é o nosso caso. Vamos nos doces. E lá voltou o Donato trazendo um pratinho e...UOUUUUU


De novo...UOUUUUUUU


Simplicidade e sabor ganha pontos na sobremesa? Sim senhor!


Fomos de chocolate com recheio de Ganache (alô Dado Bier, vocês não são legais em tirar o mousse de ganache do cardápio de sobremesa, Ganache = vida, melhor mundo, vitória épica e assim por diante), um outro doce ninho de fios de ovos que a Luciana escolheu e igualmente aprovou e mais um que era de chocolate. Nada mal para doces que chegaram em um pratinho, discreto.

O de ganache:


O ninho de fios de ovos:


E o de chocolate puro:


A Lu ainda pediu um café (só pra variar... rsrsrs) e achou tão perfeito, tão no ponto que mais que rapidamente perguntou se eles tinham um barista na casa.


A resposta veio em forma desse pacotinho de onde sai um sachê que colocado na máquina dispensa esse café maravilhoso que experimentamos.


Pagamos a conta (em torno de 100 reais), e vejam que maravilha quando recebemos a conta com nossos pedidos anotados a mão.


O que mais posso dizer? Satisfação garantida e já pensando em como deve ser o Filé Osvaldo Aranha, pedido já reservado para a próxima vez nos ser servido... pelo Seu Donato, claro!

Tenho lá meus orgulhos quando o assunto são sessões de cinema. Não tenho vergonha de ir ao cinema para ver filmes ruins, na maioria das vezes não são eles que me envergonham e sim as pessoas que vão ao cinema (por essas e outras, cinema vazio é vida). Acho divertido, bonito até, ver algumas pessoas de mais idade comentarem: vi Ben-Hur nos cinemas, vi 2001 com uma sessão lotada e sem barulho, etc. Bom, também tenho desses momentos e um deles aconteceu em uma quinta abafada de dezembro de 1995. Lembro que o verão já chegava com tudo e nisso, um filme tinha estreado, com comentários elogiosos. Assim fui ver Seven.  E não me decepcionei.


O filme de David Fincher acerta no roteiro que não tem interesse em mostrar as mortes, mas sua insinuação já é mais do que suficiente para causar arrepios na plateia. Sua trilha sonora é de qualidade e marca presença. O elenco traz um Brad Pitt bem diferente daquele que até então o público estava acostumado a ver (sempre com sorriso no rosto, cabelos longos e se possível, com pouca ou sem roupa), Morgan Freeman como experiente Detetive, Kevin Spacey absurdamente insano na pele de John Doe... e claro, Gwyneth Paltrow em sua maior contribuição para o cinema (que é perder a ...... ao final do filme). Já que falávamos do final, que desfecho poderoso, digno de acabar e ficarmos pensando nele. Um filme que está quase completando a maioridade e segue envelhecendo muito bem... um dos ótimos filmes lançados nos anos 90!



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