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30/05/2012

Um espetáculo: o Cheesecake Manhattan do Chocólatras



Mente humana. Misteriosa eternamente, que esconde segredos inimagináveis ou que apaga lembranças lindas que incrivelmente deveriam permanecer intactas por quiçá toda vida. E assim por diante. Por que digo tudo isso? Pelo fato desse post ser diferente? Talvez. Mas uma coisa que não lembrava fazia décadas: com 10 anos, lembro que minha família frequentava determinado restaurante de Foz do Iguaçu, uma pizzaria na verdade. E uma coisa clássica que eu sempre fazia: era comer a sobremesa primeiro. A pizza de mussarela com palmito (mas palmito mesmo, olhos marejados quando me lembro daqueles tempos de quarta série, de locadora que entregava os filmes na sua casa, filmes como Batman de Tim Burton, Indiana Jones e a Última Cruzada, entre outros...fecha ‘momento Maza divagando’) sempre vinha depois. Lembrei-me disso recentemente e vocês logo entenderão.

Retornamos esses tempos aos Chocólatras Bar. Dessa vez fomos conhecer, ter uma conversa pessoal, até intimista com a proprietária do estabelecimento, a carioca Sony, com um sotaque carioca que não se perdeu ao longo das décadas no Sul, mas que parece tão natural em meio ao sotaque gaúcho. Não entendam mal tal afirmação, mas de fato, a forma natural como ela falava era um “carioquês”, um “gauchoioca” pra lá de agradável! Uma pena que ela não é de foto, senão teria registro aqui no blog. Mas em meio à conversa, vamos provar algo? Ela apareceu com uma enorme travessa de cheesecake e nos serviu duas fatias igualmente generosas!


Mas não era o cheesecake tradicional que a Luciana corre o mundo a provar e a tirar fotos. Era o Cheesecake Manhattan, feito com massa assada, no ponto, na medida. E segundo ela, funciona muito melhor o cheesecake separado da calda e assim fomos.


Devo dizer que novamente os olhos brilharam em ver uma calda dessas sendo servida em uma taça ao melhor estilo de... Dry Martini (o meu cordial abraço aos comedores de cheesecake e bebebores de Dry, o Martini!).


O resultado foi excelente, é fato que é um cheesecake a par, com sabor incomparável com os demais. Incomparável não por ser muito superior ou inferior e sim porque de fato é diferente... a Luciana poderá falar muito mais a respeito. Falar não, escrever... fala Lu!

“Esse cheesecake é fantástico! Nada comparado a todos os outros que eu já provei. Não tenho como colocá-lo em uma escala de melhor que um ou que outro, ele é singular, é excelentemente delicioso.”


Depois, comentamos, relembramos que da vez que a Luciana foi ao local o cheesecake tradicional estava muito gelado, quase congelado... então recebemos um para degustação. Dessa vez sim, estava delicioso... eu fiquei mais na água mineral, a Luciana provou calmamente a degustação e lança suas impressões aqui:

“Esse realmente estava na medida, no ponto, extremamente cremoso. Valeu a pena experimentá-lo novamente para formar uma segunda opinião. Dessa vez totalmente favorável.”


Como já era mais de 19h30 passada, o local já tinha fechado, os funcionários já tinham ido embora e não iríamos seguir alugando o pessoal. Fomos embora felizes da vida, caminhando sem rumo... ao invés de ir embora, pensei: já que estamos na Nova York, próximo da Calçada da Fama, por que ir até a 'Calçada' se podemos encontrar algum bom restaurante na rua da Grande Maçã? Ficamos por ali e ok, vamos conhecer o Bier Garten, clássico da cidade para alguns. E de fato, os caras são feras no assunto (assim como o Chocólatras é para o chocolate), mas isso já é assunto para um outro post, que virá muito em breve (sim, se vocês pensaram que iríamos ficar apenas na sobremesa estavam enganados! Este Cinéfilo estava sedento por reviver a infância de sobremesa e só depois o salgado, a refeição principal, etc)...

Pensando cá com meus botões, e apesar de não estarmos falando propriamente de chocolate, lembrei-me de um filme a que assisti recentemente e que me cativou de certa forma. Talvez por sua história extremamente simples e bem contada, ou por seu final no mínimo inusitado. Estou falando de Românticos Anônimos.


O longa conta basicamente a história de Jean-René e Angélique, duas pessoas que, além de serem extremamente parecidas em alguns pontos, nutrem a mesma paixão pelo chocolate, o que fará com que compartilhem interessantes situações no decorrer do filme.



Av. Nova York, 181 – Auxiliadora – Porto Alegre/RS
Fone: (51) 3337 7118

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