Um
dia de sol me deixa desanimado, na maioria das vezes é assim. Nessas horas me lembro
de Woody Allen, que décadas atrás disse: “O sol é a desgraça da minha
existência. Detesto o sol. Detesto de manhã, quando eu acordo. Detesto no
verão. É carcinogênico”. Concordo plenamente com ele.
Dito
isso, esse outono ainda anda pouco chuvoso, quase nada de água que vem do céu.
Então, quando isso acontece, é dia para os olhos brilharem, a felicidade se
expandir e sairmos procurando algo para ir pela noite gastronômica na cidade. E
lá pelas tantas, andando de táxi o rumo estava definido, imediações da Padre
Chagas, Calçada da Fama e fim...fim? Não, quando paramos no sinal vermelho,
vimos uma pizzaria que já estava em nossos planos, a Bella Morano. Mas ela abre depois das 19 horas, naquele momento era
18h20, 18h25... mas tinha uma porta aberta e ... Sinalização de aberto na
frente. A Luciana, RP do blog, saiu do táxi, pegou a chuva, o
frio e foi lá questionar. E o cara disse que abre 19 horas, mas que já estava
aberto 18h25...feitoria, é aqui que ficaremos!
Gostei do ambiente do
local, das mesas, da iluminação mais discreta (ou menos clara e mais escura,
não entendo bulhufas de arquitetura e urbanismo). No folder que sempre fica
abaixo dos pratos uma breve explicação da inspiração do nome do local.
Vamos
então ver o cardápio...
Mas
não, antes disso vamos olhar o local... mesmo que dessa vez tenhamos pedido o
maldito líquido preto (duas doses, com gelo e sem limão...pena que era em
latinha e não em garrafa), ficamos averiguando o ambiente...
Em
alguns ambientes esse tipo de geladeira se faz necessário estar próxima dos
consumidores e lança um ar mais agradável ao local... agradável não é a palavra,
mas acabará sendo a que vai ficar aqui.
Também
reparamos na variedade de quadros, de fotos em preto-e-branco ou sépia...
Na
entrada, tem uma ou duas balanças e coisas antigas, bacana tudo isso...
Mas
o que mais me chamou a atenção foi a foto com o rádio embaixo e logo acima dele
o ar condicionado, passado e presente tão próximos, algo tão variado em pequeno
espaço, gosto disso.
Mas
e a pizza? Chegou! Fomos de coração,
bella morano (que é tomate seco, mussarela
de búfala e manjericão) e alho e óleo.
O
atendimento foi dos melhores, nem deu tempo de tirarmos foto da pizza inteira e
já fomos sendo servidos.
No
detalhe, a bella morano e coração. A primeira bem molhada, suave,
a segunda, coração e tempero na medida. Pena que estava morna, não estava na
temperatura adequada, devem ter tirado do forno uns minutos antes. Chamamos o
garçom e ele prontamente levou a pizza. Quando trouxe de volta, agora sim
estava bem quente, queijo derretendo, casquinha crocante nas beiradas...
Agora,
e a alho e óleo? Um espetáculo,
forte, nada de molhada de óleo e nem só com um ou outro alho. Como disse a
Luciana, uma das melhores pizzas de alho e óleo. Tanto foi a empolgação dela
que agora ela escreverá um pouco sobre a pizza:
“Saborosa,
bem recheada e com o alho em fatias crocantes e deliciosamente picantes. Nunca
comi uma pizza de alho e óleo com essa. Uma delícia! Com uma pizza dessas estou
imune à vampiros (ao menos se não forem os vampiros da Anne Rice, mas logo
entrarei em detalhes) fácil, fácil... hehehe”
O
alho no detalhe... hummm
Oi,
Maza voltando. Essa pizza de alho e óleo, além de ter óleo na medida, alho
torradinho, crocante, ela vem com azeitonas pretas... uma foto pra lá de
especial na azeitona, nada pequena ela!
Ah,
os clássicos condimentos, e com direito a tesourinha e tudo.
No
fim, pedimos embalagem para levar (clássico).
A
Lu não para de tirar fotos... tirou do caixa e seus enfeites...
E
ainda uma dessa réstia de alhos, não tem só na pizza, não... rsrs
Nossa
conta ficou entre 55 e 60 reais e
fomos embora antes ainda das 19h40, nada como ir à pub’s, bares e restaurantes que
abram cedo e antes das 20 horas, você pode pegar um cinema, caminhar, ir para
casa e outros. Na saída, a Luciana ainda tirou mais uma foto, dessa vez da fachada
e da cozinha, do pessoal fazendo outras pizzas saborosas... Muito boa a
experiência na Bella Morano Pizzaria.
Já
que falamos da pizza de alho e óleo e acabamos falando de vampiros, peço que a
Lu comente sobre o filme dessa vez. Ela é bastante interessada no que diz respeito
aos seres noturnos. Com a palavra, a Lu!
Vamos
lá então, o filme que escolhi foi Entrevista
com o Vampiro, filme baseado na obra homônima de Anne Rice. Já assisti ao
filme algumas vezes, a última foi no ano passado. Recentemente li o livro, e
devo dizer que ambos, livro e filme são fascinantes.
A
história é contada por Louis – no filme interpretado por Brad Pitt – a um jovem
repórter (Christian Slater), que fica mais encantado pelo vampiro a cada nova
palavra que sai de sua boca. Louis conta sua história desde que era um mortal,
passando pelo momento em que foi vampirizado por Lestat
(Tom Cruise) – um vampiro ao que tudo indica completamente sem escrúpulos, mas adoravelmente
encantador – até chegar aos dias atuais. É impossível não simpatizarmos com a
dupla Louis e Lestat, mesmo que ambos sejam vampiros e matem pessoas para
sobreviver.
Da
mesma forma que não tem como não nos sensibilizarmos pela linda Cláudia,
interpretada por Kirsten Dunst ainda criança, e de sua relação de amor e ódio
com os dois.
Vampiros existem aos montes na literatura. Mas me atenho a
falar dos de Anne Rice. Comentamos anteriormente sobre estarmos imunes aos
vampiros por termos ingerido grande quantidade de alho. Ledo engano caso
encontrássemos pela frente Louis, Lestat, Armand, Cláudia ou qualquer outro
vampiro do universo de Anne Rice. Os vampiros dela são imunes ao alho e à estacas.
Os crucifixos só podem afetá-los caso eles acreditem realmente nisso. E a única
coisa que pode realmente destruí-los é o fogo e o sol, e ainda assim desde que
suas cinzas sejam espalhadas de forma a nunca mais se juntarem.
De qualquer forma saímos dali aquele dia certos de que, se
não encontrássemos os seres noturnos do universo de Rice, não corríamos o menor
perigo... hehe e isso é o que importa!
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Fone:
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