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05/12/2013

Petiskeira – Shopping Bourbon Wallig


Então, essa cinéfila faminta aqui teve que recentemente fazer uma cirurgia para retirada da vesícula, e por consequência disso está em um primeiro momento com uma dieta mais leve, principalmente evitando gorduras e refrigerantes. Pensando nisso, resolvi visitar a Petiskeira da praça de alimentação do Shopping Bourbon Wallig, antes de assistir a Gravidade em IMAX (que o Maza já deixou sua crítica aqui), e assim sendo, foi a minha primeira refeição em restaurante depois da cirurgia. Vamos lá? E a Petiskeira não me decepcionou quando precisei de algo mais saudável!

Logo ali depois das 11h, restaurante recém abrindo e eu já vou me chegando. Como tinha a opção de ficar dentro do local, pulei a praça de alimentação e fui adiante (pois para mim é questão de preferência em 99% dos casos: parte interna >>>>>>>> parte externa de restaurante).


O local é bem amplo e possui essas poltronas vermelhas bem confortáveis, bem como os sofazinhos – igualmente confortáveis – das mesas aos cantos.


Alguns quadros/painéis ilustram um pouco da história do local.


Como estou evitando refrigerantes e os sucos cítricos não me cairiam bem nesse momento, precisei ir de chá gelado de pêssego, pois as opções de sucos são bem poucas: abacaxi, limonada e laranja somente.


Uma olhada detalhada no cardápio e depois de trocar uma ideia com o atencioso atendente Gustavo, me decidi pelo meu pedido.


Eis que chega esta maravilha, uma bela visão: Peixe ao Molho de Espinafre – filé de tilápia grelhado, coberto com molho de espinafre e acompanhado por purê de batatas e legumes ao vapor. Pedi separado uma porção de arroz branco, sempre cai bem rsrsrs


T-I-L-Á-P-I-A.

Guardem esse nome para sempre. Agora não amo mais o salmão rsrsrs


Se o vivente pode – o que não é o meu caso neste momento – ele ainda tem como escolher seu cafezinho sem nem precisar de cardápio. Existe um ‘displayzinho’ em cima da mesa que dá a dica.


Depois desse almoço super saboroso – e creio que saudável – paguei minha conta de exatos R$ 36,52 (já com serviço) e fui comprar meu ingresso para minha sessão de cinema (que faço minhas as palavras do texto do Maza: Gravidade é um ótimo filme, é uma experiência incrível).


A Petiskeira tem pratos e lanches maravilhosos, e o atendimento é muito bom. É uma excelente opção para refeições em praças de alimentação, fica a dica!

Agora, como o Maza já falou de Gravidade e seria o lógico a comentar aqui, visto que a sessão complementou o almoço, optei por comentar brevemente sobre um filme que vimos recentemente (ele já tinha visto, na época do lançamento e reviu agora). Eu estava muito relutante em assisti-lo, mas não por sua qualidade, e sim por ser suspense-quase-terror: O Orfanato.


Laura (em uma excelente interpretação de Belén Rueda), viveu em um orfanato quase toda sua infância, até ser adotada. Neste orfanato viveu em companhia de outros órfãos, seus amigos mais queridos. Depois de adulta ela decide comprar a casa onde um dia fora o orfanato e se mudar para lá com seu marido Carlos e seu filho Simón, a fim de reorganizar a casa para receber crianças com necessidades especiais.

A relação de Laura e Simón é muito especial. O filho é curioso e tem amigos imaginários, e logo depois de pouco tempo na casa e faz novos amigos, um deles se chama Tomás. Uma das primeiras cenas tensas do longa fica por conta da visita de mãe e filho a uma caverna na beira do mar (ou eu tenho problemas com cavernas rsrsrs).


Com direção de Juan Antonio Bayona, que recentemente dirigiu O Impossível, e produzido pelo sempre versátil Guillermo del Toro (simplesmente adoro O Labirinto do Fauno), O Orfanato nos traz uma história de amor entre mãe e filho, totalmente permeada de terror. Aos poucos os acontecimentos no casarão vão mostrando a Laura que o que ocorre não são simples brincadeiras de uma criança que tem amigos imaginários, vai muito além disso. A fotografia de Óscar Faura nos remete aos cantos mais obscuros, com sobras e ruídos capazes de deixar o espectador na beira da poltrona (ok, essa sou eu, mas certamente existem vários assim).

Mais uma cena tensa, mas ainda assim, não a mais tensa em minha opinião, é quando Simón desaparece e Laura, a sua procura, se depara com uma criança mascarada que ela supõe ser seu filho, pois as crianças estão mascaradas em uma festa que está ocorrendo no casarão.


O Orfanato tem um excelente roteiro e leva o espectador aos poucos a tentar desvendar o que realmente vem acontecendo ao longo do filme, pistas são deixadas e o terceiro ato culmina com a revelação – ok, de forma um tanto mastigada, mas ainda assim convincente -, mas principalmente com a cena mais tensa do longa, quando Laura decide evocar os espíritos das crianças que foram um dia seus amigos e que ela supõe viverem na casa. Por fim, O Orfanato é um excelente filme de suspense/terror, e que em minha opinião poderia ter terminado de forma diferente, com uns segundos a menos já seria bem melhor!

“Um, dos, tres... toca la pared!”



Av. Assis Brasil, 2611 loja 410 – 4º piso – Shopping Bourbon Wallig – Cristo Redentor – Porto Alegre/RS
Fone: (51) 3329 6009
Horário de funcionamento: 2ª a 5ª das 11h às 22h, 6ª e sábado das 11h às 22h30 e domingos e feriados das 11h00 às 22h

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