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17/04/2013

Excalibur Forneria e Lounge


Dia desses retornamos à Excalibur Forneria, pizzaria temática que conhecemos ali nas proximidades da Nilo Peçanha. O local é bem rústico e alguns ambientes lembram os salões de um castelo. Vamos conhecer?

De cara é possível perceber que o local tem mesmo essa coisa de ambiente temático, de lembrar essa coisa da távola redonda, dos mitos e lendas... acho bala esse lance de paredes com tijolinhos expostos, por assim dizer.


Esse tipo de ambiente proporciona corredores ainda mais sinistros entre os ambientes... muito bom, no mínimo.


E luzes com castiçais nas mesas e lustres, igualmente ganha pontos...


Um toque de pavor? Não sei, na real gostei, mas achei foi engraçado...


Mas também é um ambiente que sabe lidar bem com as preocupações atuais, um cara com requintes seculares, mas com cuidados modernos. Sei que muita gente deve amarrar a cara com isso, mas eu não me incomodo de ver uma adega climatizada dividindo espaço com um extintor de incêndio, levo na boa...


E sempre próximas das mesas, grandes telas sempre exibindo shows e outros para o seu público. Confesso que já fui ao local com melhores shows, tipo U2, Eric Clapton... mas vá lá, tem quem ame Cidade Negra, beleza então.


Voltando ao ambiente, um pouco da história da já comentada Távola Redonda... em um ambiente diferente, com sofazinho e almofadas. Aliás, cada salão tem um estilo de decoração por assim dizer.


E claro, a Lenda de Excalibur!


Tem até umas poções mágicas e outros feitiços, em um dos ambientes da casa, mas nem quis me animar a tocar nelas, vai que rola um stress e o feitiço vira contra o feiticeiro (não sou feiticeiro, mas nesse texto faz de conta que sou, valeu pessoal).


Ou com esses livros aqui... olha só, tem até umas indicações de vinho/champagne...


Mas sério, Peruzzo até pode ser muito bom e tudo, mas a última vez que provamos um Peruzzo foi uma enorme dor de cabeça e ressaca (não lembra/não leu? Saiba mais aqui), pulamos dessa vez, em prol de nossa saúde e maus pressentimentos, por assim dizer.


Beleza, tem foto, tem descrição do ambiente... mas e a comida? Vamos lá então... de cara pedimos lascas de massa de pizza, com orégano, mussarela e alho... muito bom, e muito, mas muito bem servido!


Tempero com azeite, berinjela e outros, matador, é pra já!


Enquanto isso, já fizemos nosso pedido da pizza principal e lá vai a Luciana verificar o pizzaiolo trabalhando...


E chegou a bendita, enorme, quente e saborosa!


Sente só a Burgo, de coração!


E que tal a Baronesa 2? Essa é picanha ao alho e óleo, tri boa!


E aqui a Borgonha: mussarela, peperoni (que estava em falta no dia e foi sugerido que trocássemos por salame italiano), cebola e ovo estrelado.


As pizzas são bem boas, só a Luciana achou que faltava sal em alguns momentos... rsrs

Pra lá de satisfeitos, pagamos pouco mais de 69 reais (incluindo bebidas e com cupom de compra coletiva, sem isso a conta ficaria em torno de 100 reais) e deixamos sobrar algumas lascas e pizzas. E cara, eu prezo muito ir para casa com embalagem do local. Sabe tu ir ao Armazém do Bibi e levar embalagem para casa como o nome Armazém do Bibi? Pois é, acho fundamental isso, marcar presença, estabelecer o nome até na embalagem. E isso a Excalibur tem e de maneira eficiente! A Excalibur é assim, uma pizzaria temática que vale a pena retornar sempre que possível por lá.


E o café da manhã do dia seguinte estava garantido!


E poderíamos aqui pensar em algo diferente, original, inovador... mas vamos falar sobre o filme... Excalibur (eu avisei que não seria original...)!

Antes de falar sobre o filme, cabe uma breve historinha: é muito bom essa coisa de conciliar gastronomia e cinema, comida e filmes. Em boa parte dos casos nós já vimos os filmes, acabamos escrevendo com base em nossas lembranças e, em vários casos, revemos o filme, para tentar trazer ao leitor algo um pouquinho mais detalhado sobre a obra. Só que às vezes a gente vai olhar o filme pela primeira vez e aquilo que parecia ser um baita filme se mostra o contrário, ou próximo disso.

Dito isso, Excalibur (o filme) trata da espada que dá nome ao filme e toda sua história, toda a mitologia que a envolve, tais como seus personagens como Rei Uther Pendragon, Rei Arthur, o Mago Merlin, Lancelot e outros tantos. O resultado em cena se não é de todo frustrante, tem sua parcela de erros.


O filme tem o estilo clássico de capa e espada, confrontos por terra, sexo e violência, feiticeiros e tudo mais, tudo acontecendo no período da Idade Média. A todo o momento percebemos que para a resolução de conflitos, a batalha, o confronto frente a frente é a solução imediata (o que fica claro em um diálogo de um dos cavaleiros com outro: ‘conversa é para amantes’). Outro ponto ressaltado é a importância da Espada de Excalibur para aquele ambiente. A espada Excalibur representava muito mais que um elemento de guerra, de defesa pessoal. Excalibur representava poder, segurança, estabilidade. Isso fica muito claro quando em determinado momento a Excalibur é quebrada é o comentário imediato foi de que a esperança havia sido quebrada.


Todavia, o filme tem uma montagem irregular, tendo passagens curtas e plenamente desnecessárias, cortando já para outra cena. A trilha sonora é ótima, evocando desde Carmina Burana à Prelúdio e Morte do Amor de Tristão e Isolda, de Richard Wagner (música que recentemente se fez presente na abertura e término de Melancolia, de Lars Von Trier), mas infelizmente em vários momentos a música se fazia presente em ocasiões que talvez o silêncio se faria melhor.  Se não bastasse isso, o diretor John Boorman mostra não dominar a mise-en-scène em cenas de batalha, onde observamos os confrontos e por vezes temos dificuldade em  distinguir ‘o bem e o mal’. E não se pode esquecer a variedade de gêneros que o filme nos traz, desde comédia com o Mago Merlin (alívio cômico da obra), ao falso clima épico de batalhas, e passando até pelo terror em certos momentos (Que na prática são mais situações de constrangimento do que ser assustadoras em si).

No fim das contas, Excalibur funciona como uma obra abaixo do esperado, que merece um filme bem superior em relação à história da lendária espada, dos Cavaleiros da Távola Redonda e outros (engraçado é falar de Excalibur e lembrar que os melhores filmes que envolvem tais temas são filmes como a trilogia The Evil Dead e Monty Python e o Cálice Sagrado, filmes claramente voltados para a comédia e ainda que haja terror em The Evil Dead, existe sim um humor sarcástico, escrachado, por assim dizer). Para os Cinéfilos ao menos o filme funciona para ver nomes como Gabriel Byrne, Patrick Stewart, Hellen Mirren e Liam Neeson em papéis coadjuvantes/início de carreira.




Rua Espiridião de Lima Medeiros, 238 – Três Figueiras – Porto Alegre/RS
Fone: (51) 3332 0404 / Reservas e eventos: (51) 4100 2446
Horário de funcionamento: de 3ª a domingo das 19h às 23h

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