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18/02/2013

Suisse Casa de Filés


Vamos lá! Hora de conhecer um novo local para as bandas do Bom Fim (viram só, estamos conhecendo outros bairros! hehe). Dessa vez resolvemos conhecer o Suisse Casa de Filés, que além de a la carte conta ainda com rodízio de filés.

Chegamos cedo, logo que a casa esta abrindo, então fomos os primeiros clientes. Perfeito para uma geral do salão. As mesas são mais juntinhas, mas sem problemas, como disse a casa ainda estava vazia.


Nas paredes encontramos diversas dessas adegas.


A casa oferece um buffet de saladas (8,00 por pessoa) que acompanha os pratos ou o rodízio (35,90 por pessoa) por um preço bem em conta. As opções são variadas.


Que tal esses tomates lindamente enfeitados com folhas frescas de manjericão?


Mas ainda não foi dessa vez que provamos o rodízio da casa, fomos ao local com cupom de compra coletiva, que nos oferecia filé de frango com um molho à escolha, entre 6 opções – acebolado, 4 queijos, champignon, nata, molho madeira e molho mostarda – acompanhado de arroz branco.

Eu cheguei sedenta por uma batata frita para acompanhar, mas olhamos o cardápio e quase chorei quando descobri que não existia batata frita na casa.

E chegou nosso prato: filé de frango grelhado acebolado – muita cebola, mas muito filé também, certo que tinha pelo menos uns 8 filés debaixo dessa camada deliciosa de cebolas. Uma delícia!


Arroz branco soltinho e em boa quantidade.


E para acompanhar, o Maza escolheu polenta na chapa, estava bem saborosa, aprovei a escolha!


Super satisfeitos com nossa janta, pedimos para embalar as sobras e recebemos essa simpática embalagem.


Quem sabe voltaremos ao local qualquer dia desses para experimentar o rodízio, mas por ora podemos afirmar que nossa ida valeu a pena. A conta ficou em pouco mais que 35 reais (sem o cupom de compra coletiva teria saído em torno de 52 reais), um custo benefício aprovado por essa dupla de cinéfilos. Ou de famintos... hehe

Então, não sei por que ‘cargas d’água’ me lembrei de um filme que acho fantástico, e que faz muito tempo que não vejo. Imagine uma pessoa que tem a sensibilidade de perceber cheiros com uma intensidade que ninguém mais é capaz de sentir. Aquela pessoa simples, mas ambiciosa, que aos poucos vai se tornando sabedora de seus atributos. Uma pessoa capaz de matar friamente, sem ao menos se preocupar com sua vítima, desde que o ‘seu perfume’ não se perca. Esse é Jean-Baptiste Grenouille, protagonista de Perfume – A História de Um Assassino.


O filme baseado na fabulosa obra de Patrick Süskind (a qual indico a leitura) foi dirigido por Tom Tykwer (Corra, Lola, Corra), que também é co-roteirista do projeto. Tykwer consegue transpor magnificamente para as telas algo que inicialmente parecia intransponível: traduzir em imagens os odores presentes na narrativa. Jean-Baptiste (Ben Whishaw) nasceu em condições inumanas em um mercado de peixes em Paris no século XVIII. Cresceu em um orfanato, onde aos poucos foi tomando consciência de que possuía o olfato extremamente desenvolvido, apesar de ele mesmo não possuir cheiro algum.

Após mais crescido, e cada vez mais ciente do dom que possui, ele faz o possível e acaba por se tornar aprendiz de Giuseppe Baldini (Dustin Hoffmann), um famoso perfumista, mas que se encontra com dificuldades em sua carreira. Jean-Baptiste aprende com Baldini que todo bom perfume contém 12 essências, e que o perfumista que chegar a concluir sua obra, possuirá o melhor e mais intenso dos perfumes. Ele viaja para uma cidade onde tudo se aprende sobre perfumes, e ali ele descobre com seu novo mentor, como fazer para preservar o cheiro das coisas, no seu caso, das 12 mulheres que ele pretende matar para fabricar a essência perfeita.


Seu primeiro crime é cometido quase que por acaso, e seu desespero em perceber que o perfume de sua vítima se esvai com a morte torna a cena de grande importância para nossa avaliação do personagem, que por mais que se torne um monstro aos olhos da sociedade, garante nossa simpatia. Cada nova vítima é precedida de um ritual no qual Jean-Baptiste escolhe a garota a ser morta não por sua beleza física, mas por seu perfume. E por mais que as mais variadas garotas passem por suas mãos, a mais cobiçada por ele é Laura Richis (Rachel Hurd-Wood), uma bela e jovem ruiva, a essência final para seu perfume perfeito.


Um filme inteligente, extremamente bem feito e bem filmado, além é claro, de ter um excelente roteiro. Seus últimos 15 a 20 minutos podem desgostar alguns espectadores, mas não desista se já foi até aí, tudo tem uma explicação, seja ela explícita, ou não.


Rua Santo Antônio, 673 – Bom Fim – Porto Alegre/RS
Fone: (51) 3311 7754
Horário de funcionamento: Almoço de 3ª a 6ª das 11h30 às 14h com buffet executivo / Jantar com rodízio e a la carte de 3ª a 6ª das 19h às 23h.

Um comentário:

  1. gostei muito da resenha, sempre peço tele-entrega desse restaurante e realmente é muito bom! o filme então, é uma obra prima! bom trabalho!

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