Temos
lá nossa adoração pelo bairro Moinhos de Vento e arredores, já fizemos diversas
matérias por ali. Mas de vez em quando a gente se bandeia pra outros lados, e
foi numa dessas vezes que fomos conhecer a Champanharia Bordeaux, no Bom Fim.
O
local tem uma fachada discreta e já na entrada nos deparamos com esses balcões
de doces, pois a casa, durante o dia, funciona como uma confeitaria. Diferente
isso.
Algumas
mesinhas diferentes mais a frente, outras ao fundo, onde já havia gente
jantando...
E
esse foi o cantinho que escolhemos para ficar, que só mais adiante descobrimos
que não tinha ar condicionado.
Nessa
saleta temos uns quadros na parede, acima do balcão e a iluminação é mais
baixa. O garçom disse depois que não acenderia a vela que havia na mesa por
causa do calor. O pessoal podia rever isso aí e colocar o ar condicionado
naquele local também, ou avisar ao cliente que ali ele certamente passará
calor.
Já
acomodados, era chegada a hora de pedir o espumante, chegamos até a olhar o
cardápio, mas o garçom insistiu em uma marca que tinha boa saída e que era boa,
resolvemos experimentar.
Logo
chegou nossa entrada, torradinhas com uma pastinha deliciosa. Provei e de cara
vi que era de gorgonzola, quando o garçom retornou eu perguntei e estava certa,
era mesmo (só pra constar, o Maza não deixou sobrar nada da pastinha... hehe).
Chegado
o espumante, presenciamos algo um tanto estranho, o garçom literalmente lutou
com a garrafa para retirar a rolha, e confesso que fiquei na expectativa de que
ouviria um estouro quando ele conseguisse tirá-la da garrafa, o que felizmente
não ocorreu. Ele conseguiu tirar a rolha sem barulho e serviu nossas taças.
O
escolhido foi um Peruzzo Brut, que estava muito bom a princípio e na
temperatura ideal.
Por
que eu digo a princípio? Porque infelizmente já na segunda taça começamos a
sentir aquela tonturinha desagradável em função do álcool, algo totalmente
estranho em se tratando de mim e do Maza, pois estamos acostumados a beber
espumante sem esse “bônus”. Vide, por exemplo, nossa ida ao evento do
Destemperados, onde degustamos por volta das 15 taças cada, ou minha ida à Festiqueijo,
onde foram 13 taças experimentadas, sem a tonturinha ao final. Em ambos os
casos. Enfim, essa marca não nos conquistou nem um pouco.
Nosso
prato da noite era strogonoff acompanhado de arroz branco e batata palha.
Estava gostoso, a carne bem macia, champignons em boa quantidade, um molho bem
temperado (mas sem nada diferente, caso contrário eu teria percebido... hehe
felizmente sou boa nessa coisa de identificar temperos nos pratos).
Arroz
soltinho e batata palha fininha (prefiro sempre essa). Mas... mas... não era
tão bem servido, e como disse o Maza, se ficássemos mais uma meia hora ali,
teríamos que pedir algum petisco e tal.
Finalizamos
nossa refeição e espumante e chegamos a pensar em sobremesa, mas as opções não
colaboraram. Fechamos
a conta em torno de 60 reais (sem o cupom de compra coletiva ficaria
na faixa dos 80 reais) e saímos dali rumando para casa, pois o espumante nos
pegou em cheio... hehe
Para
não perder o ritmo, resolvi falar de mais uma animação: ParaNorman. Norman é um garoto
que enxerga os mortos e conversa com eles. Por onde quer que ande sempre terá
algum fantasma a falar com ele. Isso faz com que ele seja tido como esquisito
pelos seus colegas de escola, e até mesmo seus pais já se preocupam com isso. A
única que encoraja o garoto a seguir assim é sua avó, com quem ele sempre
conversa na sala de casa.
Ele
adora zumbis, tudo no quarto dele lembra tais criaturas, desde sua escova de
dente até as pantufas que usa quando se levanta pela manhã. O que ele não
imaginava é que teria que lidar diretamente com os mortos por conta da maldição
de uma terrível bruxa, que está para se concretizar.
Neil
é o único que acredita que ele é mesmo capaz de interagir com esses seres.
Apesar de Norman gostar de andar sempre sozinho, vai acabar encontrando em Neil
um grande amigo e companheiro em suas aventuras.
ParaNorman não chega a ser um
excelente filme, mas é inteligente e tem uma história interessante, onde vemos
um garoto que pouco tinha a mostrar no início do filme, mas que ao longo dele
acaba se adaptando às situações e ainda deixando uma bela mensagem.
Rua
Fernandes Vieira, 466 – Bom Fim – Porto Alegre/RS
Fone:
(51) 3062 7562
Horário
de funcionamento: 3ª a sábado das 18h às 23h
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