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06/06/2014

Parque Temático Dal Pizzol – Bento Gonçalves/RS


Meu irmão trabalha em um restaurante, o Atelier de Massas (sim, vocês já leram sobre ele por aqui). Seguidamente eles recebem convites para degustações ou passeios em vinícolas, o que às vezes é estendido aos familiares, quando há mais vagas disponíveis. E foi assim que num domingo ligeiramente friozinho fomos eu e meu irmão Renato em um passeio ao Parque Temático Dal Pizzol, em Faria Lemos, distrito de Bento Gonçalves/RS!

P.S.: a matéria será longa, mas acho que vale a pena conferir rsrs

Cedo da manhã deixamos Porto Alegre em um ônibus fretado pela própria Dal Pizzol, fomos ali funcionários de 3 ou 4 restaurantes e mais os familiares.


O Parque Temático, aberto desde 2004, foi construído no local onde na década de 50 funcionava uma olaria da família. Tudo em meio ao verde, campos abertos, árvores todas identificadas e cada coisa tem seu sentido próprio no lugar. Ah, e existem animais soltos, mais adiante mostro um ou dois que consegui fotografar.


Nossa programação começou com uma palestra sobre a história da vinícola e degustação de alguns vinhos.


Bem cheio o local, pessoal do Atelier e de outros restaurantes também...


Em 1940 chegaram em Faria Lemos os imigrantes italianos que mais adiante, em 1974 viriam a fundar a Dal Pizzol, primeiramente batizada de Monte Lemos. Em 1978 foi lançado o primeiro vinho da vinícola, um Do Lugar. Uma garrafa da safra permanece na Enoteca do local, que mais adiante fomos visitar.

A produção da Dal Pizzol é menor se comparada a outras vinícolas, produzem de 15 a 20 mil garrafas ao ano, todas numeradas e em pequenos lotes. Em função disso não encontramos os produtos no varejo, sendo direcionados mais a restaurantes, hotéis, eventos, etc. Atualmente a empresa possui 6 regiões produtoras de uva: André da Rocha, São Jorge, David Canabarro, Encruzilhada, Bagé e Santana do Livramento.


O primeiro vinho degustado foi um Pinot Noir 2013, extremamente leve e muito aromático.


Esse tipo de foto também não poderia faltar, primeira de outras mais... rs


O segundo vinho degustado foi um Cabernet Franc 2012 da Do Lugar, mais leve ainda que o Pinot e muito saboroso. O Cabernet Franc foi o primeiro vinho lançado em 1978 pela vinícola.



Vamos agora a um Enoteca 2011 safra limitada, mais encorpado e de aroma marcante.  Esse Enoteca é um vinho especial, uma safra limitada de 6 mil garrafas. Esse que degustamos era composto por 70% Merlot, 15 % Cabernet Franc e 15% Cabernet Sauvignon. Um espetáculo!



Depois disso iniciamos com uma visita guiada pelo local e tivemos a oportunidade de conversar brevemente com o Sr. Antônio Dal Pizzol.


Resquício ainda dos tempos antigos, vemos o local onde funcionava um estábulo, máquinas, equipamentos diversos.


Um sobreiro, árvore que depois de adulta fornece o material para a produção de rolhas.


Hora de visitar o Eco Museu da Cultura do Vinho.


Ali encontramos uma coleção com os mais variados abridores de vinhos...


Algumas relíquias como essa:


Vinhos do mundo, brasileiros e algumas garrafas da Dal Pizzol. Além é claro de vários equipamentos antigos, como torneiras metálicas, pipas, etc.



Continuando nossa visita...

Um Carvalho:


Nosso primeiro ‘companheiro’ rsrs


Esse é o segundo maior vinhedo do mundo em variedades cultivadas.


Nesse painel, que fica ao lado do vinhedo, podemos verificar as variedades cultivadas e de onde foram trazidas.


Mais algumas videiras, essas em uma réplica do primeiro vinhedo cultivado pela família quando esta começou no ramo, todo de madeira.

Uma pena a colheita já haver terminado, não fosse isso poderíamos apreciar os cachos de uvas.


Uma visita agora à Enoteca! Situada em um antigo forno da olaria que existira no passado.


Assim como no museu, aqui não era permitido fotografar com flash, então as fotos ficam mais escuras. O local consiste em um longo corredor com garrafas de safras anteriores e mais recentes à direita...



E à esquerda (a foto foi tirada quando eu estava saindo, por isso o ângulo) os vinhos mais antigos, protegidos por grades.


Bem na entrada, protegida na direita ao canto, aquela garrafa que comentei lá no início, do primeiro vinho produzido por eles.


Tudo muito lindo, árvores frutíferas...


E meu irmão diz ter visto por ali um coelho, mas o danadinho desapareceu antes que eu pudesse tentar fotografá-lo rsrs

Agora, quase 14h (alguns dirão que é tarde para almoço, para mim qualquer hora é hora para almoçar, jantar, fazer lanche... qualquer hora é bem vinda!), e para alegria de todos...


Logo que chegamos ao restaurante fomos recepcionados por nada menos que um Rosé Brut dos melhores, deliciosamente feito com uvas Pinot Noir e Chardonnay. Nunca experimentei espumante tão saboroso como esse.


Calma, tem mais! rsrsrs


Local pra lá de aconchegante.


E com uma vista perfeita!



Ahhh... chega mais perto!


A primeira coisa a aparecer foi essa deliciosa salada, com folhas verdes e roxas, tomate seco e bacon.


Na sequência um pãozinho caseiro...


Na medida com um fio de azeite de oliva!


O primeiro prato foi batata grelhada ao queijo cheddar e ervas. Deliciosa!


Um zoom, ela merece!


Um Sauvignon Blanc para acompanhar.


Meu irmão, que deveria dirigir quando chegássemos de volta a Poa, ficou só no suco. Tadinho... rsrs (eu provei o suco, muito bom!).


Penne a La Panna (com nata e queijo).


Merlot.


Um xixo muito saboroso.


Opa, agora um Ancellotta. Delícia pura!


Spaghetti ao funghi.


Filé ao pesto – estava macio, ao ponto e muito saborosa e combinação do molho com o filé.


A outra opção era Filé ao molho de vinho tinto, escolha do meu irmão (provei e aprovei).


Todos os pratos tinham reposição, as massas e carnes passavam de tempo em tempo e os outros eram repostos na mesa assim que acabavam.

E para fechar solenemente o cardápio, mousse de iogurte com calda de suco de uva, tudo devidamente acompanhado de um Moscatel na temperatura exata.


A essa altura eu estava levemente faceira feliz da vida e pronta para um cafezinho ao final, pena que este ficou só no sonho, infelizmente eles não servem café rsrs


O Chef, Sr. Avelino (mas não o fundador), veio em cada mesa conversar com os presentes ao final do almoço, muito simpático e descontraído.

Na saída, enquanto o ônibus não chegava para nos buscar, uma visita básica à loja de vinhos, de onde saí, obviamente, com um Pinot Noir e um Rosé Brut.


Meu irmão ainda teve disposição para tirar foto ao lado do ônibus, eu só queria me espichar no banco e tirar um soninho até chegar em Poa rsrsrs


Foi um domingo fabuloso, retornamos (com direito a engarrafamento no Vale dos Sinos, coisa básica não é mesmo... mas não estou reclamando, apenas uma constatação rs) ao início da noite, felizes e com a certeza de que valeu a pena viajar para conhecer o local. Por sinal, aberto ao público, é só ligar e se informar de como realizar uma visita. O custo dessa “aventura” não sei precisar, pois fui como convidada a paguei somente uma pequena participação para o bus e um “agrado” ao chef.


RS 431, Km 5, Distrito de Faria Lemos, Bento Gonçalves, RS
Fones: (54) 3449 2255 / Fax (54) 3449 2222

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