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27/04/2012

Vilaró, onde a janta e o happy hour sempre caem bem.



Gosto de restaurantes que abram cedo, fato. Não por estar ultra mega blaster preocupado em fazer uma refeição não muito tarde, para não ficar com uma noite ‘pesada', nem tanto por isso (ok, um pouco por isso, mas beeeeeeeem pouco), mas por poder aproveitar o resto da noite, pegar um cinema ou um filme em casa, um livro na varanda... Enfim, eu prezo restaurante que abre cedo. Pensando assim, encontrei o Vilaró Parrilla Lounge, local pra lá de bacana, que fica quase na esquina da Padre Chagas e que funciona tanto para um happy hour,  quanto para jantar entre amigos e assim por diante. Ah, o local costumeiramente abre 17h30.

O local é um restaurante estilo uruguaio, com vários pratos sendo elaborados direto na parrilla. O garçom ainda nos informou que o Vilaró, que abriu em meados de 2010, é dos mesmos proprietários do Parrilla Del Sur (que ainda não postamos matéria, mas... questão de tempo pessoal, aguardem!)... Tá explicada a qualidade do restaurante!


Já fui lá para oportunidades tanto de provar o risoto da casa (que infelizmente não tem fotos, mas... vale muito a pena), quanto outros pratos. Mas dessa vez, arrancamos do já clássico Clericot, um dos melhores de Porto Alegre. E sempre que vou ao local chamo o garçom e na cara dura dou a real: por mim pode diminuir a carambola, a canela, o kiwi... Mas reforça no morango mestre, carrega no morango que estamos conversados! E sempre sou atendido!



O papel que fica embaixo do prato... iluminado, bem marcante!


Falando do ambiente, a Luciana registrou algumas fotos bacanas, tais como a adega de respeito dos caras. No conjunto...


Mais de perto:


Agora só as cevas!


O segundo ambiente, esse sim que abre a partir das 19 horas. Algumas fotos...




E pasmem, tem até ambientação para reuniões profissionais, olha o naipe desse espaço!


Este é o ambiente em que ficamos dessa vez e na maioria das vezes:


Tem um cantinho simpático ali...


Agora o “bar”, onde são preparados os drinks, cafés e outros.



E olha essa vista através do telhado envidraçado!


Mas, vamos ficar só no clericot? Até poderíamos, mas vamos comer algo... Fomos de filé mignon com arroz e ervas e o outro acompanhamento fritas, as clássicas amarelinhas batatas fritas que no Vilaró parecem até assadas, sequinhas, crocantes até. O acabamento do prato também ficou muito bom, com o arroz em separado, as fritas beirando por baixo e em cima um generoso pedaço de mignon...




A carne ficou de nosso agrado, no ponto e levemente mal passada, 100% confirmado!


Claro! Ia me esquecendo da Sprite... sim, gosto de clericot com esse tipo de bebida próxima, vai entender os gostos culinários deste que escreve...


Estávamos bem, mas... vamos com sobremesa? Eu de torta de sorvete com calda de chocolate, impecável e doce na medida.


E a Luciana, na luta pelo cheesecake perfeito pediu ele... com a palavra, a Sra. Ruiva:

"O cheesecake do Vilaró é um espetáculo, cremoso na medida, a casquinha esfarelando, a calda saborosa... Só perde para o meu e o primeiríssimo lugar em preferência, que é claro, só contarei quando fizer o post do meu “top cheesecakes”... hehe”


Não esqueçamos do café, a Lu achou bem saboroso e quente na medida.


A conta ficou em torno de 120 reais, tudo. O clericot foi com cupom de compra coletiva, pela metade do preço. Mas se considerarmos que comemos a beça e até os doces poderiam ter sido dispensados, a conta pode ficar mais em conta (embora como ficou, nada tenho a reclamar e a declarar que não seja muito bom).

E quase estava esquecendo. Além de admirar locais que abrem cedo, admiro locais que valorizam o cliente frequente. O GNC cinemas tem isso (poxa, o Café do GNC poderia fazer isso hein... eu me daria super bem... rs), o Dado Bier idem (não comentamos em nosso post, mas já vamos jantar de graça por lá, conheçam o local e se informem a respeito). E o Vilaró também começou com isso. Ganhamos um cartão que a cada comanda vai somando pontos, podendo trocar por chopp, entrecot, cheesecake e outros... Isso é fidelizar o cliente, isso é digno de respeito e divulgação!


Já que o negócio é um pouco o estilo Uruguaio, lembrei de um filme que vi recentemente no Instituto NT e que muito foi do meu agrado. Do mesmo diretor da comédia Whisky, Hiroshima - Um Musical Silencioso é um projeto ousado de Pablo Stoll. Um filme feito em família, uma espécie de pequenas histórias aleatórias e que de alguma forma -- ou não -- se envolvem, mesmo que não ficando plenamente claro isso. Uma obra que começa com um interessante plano sequência, um plano que dá margem do que veremos: uma pessoa caminhando por ruas, durante uns 4 ou 5 minutos. E o que se vê dali em diante são coisas do cotidiano, que podem acontecer conosco: uma ida ao futebol, um amigo que pede para você cuidar da carne no churrasco, entre outros eventos. O que difere do filme é basicamente o seu silêncio, filme é praticamente um filme mudo, que poderá terminar ou não assim. Cabe ao espectador descobrir, aproveitar tudo que ronda essa obra. Só digo que para um filme silencioso, uma coisa eu gosto muito nele: a música.




Rua Fernando Gomes, 140 – Moinhos de Vento – Porto Alegre/RS
Fone: (51) 3395 5244

2 comentários:

  1. Bah, como fã incondicional da Parrilla del Sur vou correndo conhecer o Vilaró! Não sabia deste "parentesco"! Rss!

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    1. O Vilaró é confirmado Débora, vai lá e aproveita que vale a pena...p.s: não esquece de provar o cheesecake dos caras, dos melhores da capital!

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