O
texto abaixo não tem pretensão alguma. Não tem pretensão de fazer uma análise
detalhada do que foi visto, nem falar de sinopses, embora elas possam existir.
Nem falar de coisas com nexo, de maneira clara, ampla e racional. É apenas um
cara escrevendo sobre os seriados que viu em 2015, de forma subjetiva. Logo,
leia por sua conta e risco os devaneios a seguir (basicamente um ‘mais do
mesmo’, visto que texto similar já foi escrito no começo de 2015, em relação aos
seriados vistos no ano anterior). E sim:
SPOILERS
poderão surgir no texto abaixo.
Diferente
de 2014, que tinha uma meta de alcançar 500 episódios vistos, para 2015 a meta
era observar menor quantidade de episódios, mas episódios mais longos. Na
prática isso significa (em geral) menos comédia (na faixa de 20 a 22 minutos
por episódio) e mais drama, ficção, etc. (em geral, superior a 40 minutos). No
começo até fui conseguindo isso. Com o passar do tempo, a ideia de ver bastante
seriado foi retornando e no fim, consegui superar a marca de 2014 (731
episódios), vi seriados com episódios mais longos e ainda assim, a média de
duração de cada episódio superou, com pequena margem a de 2014. Mas vamos aos
fatos:
Se
em 2014 estava decidido a ver seriados que tinha deixado parado no passado,
2015 tinha ideias de observar séries completas, do início ao fim.
Anos
atrás, quando estava sendo exibida na terceira temporada de Mad Men,
tentei ver o seriado. Vi o episódio piloto completo, com muita sonolência e
desisti. Preguiça, sono, a qualidade altíssima de imagem e som do rmvb... não
sei. Mas não segui adiante. Em abril desse ano meu fiel companheiro PC precisou
ir para a manutenção e assim sendo, fiquei eu, um aparelho e um televisor sem
Netflix (quem sabe um dia eu seja assinante, por hora não) durante um longo
final de semana. O que fazer então? Comecei a mexer na coleção de dvd’s
adquiridos e não vistos (que são tantos) e pensei: uma boa desculpa para
retomar Mad
Men. Dessa vez não foi sonolento, foi ótimo. Sempre acabava olhando
mais um episódio e mais um, etc. Mas ainda assim, quando olhava os episódios
que tinha, uma coisa fazia a diferença: ver em dvd ou arquivos avi e ver em
qualidade de Blu-ray, nos já tradicionais 720 e 1080p. E só comecei a ver com
essa qualidade a partir da quinta temporada. Acaso ou não, gostei muito das 4
primeiras temporadas, mas a partir da quinta a qualidade ficou ainda superior.
É um seriado que vai muito além da história de Don Draper, é um seriado de
publicidade e propaganda obviamente, mas que retrata os acontecimentos de sua
época (final dos anos 50 e começo dos 70, embora possa ter me enganado na
precisão das datas), a evolução da mulher na sociedade atual... se você viu só
os primeiros episódios de Mad Men e desistiu, faça como eu: dê uma nova
chance para ele. Que baita seriado.
Outro
que vi do início ao fim, no primeiro semestre do ano foi The Killing. A primeira
temporada não me conquistou de cara, alguns dos primeiros episódios achei arrastados,
embora era nítida a qualidade das atuações, os dramas eram tratados de maneira
bastante realista, sem habituais maniqueísmos do gênero, etc. Mas, por um ou outro
motivo, vi alguns episódios em janeiro e dei um tempo. Retomei a primeira temporada em abril e então
engatei uma velocidade tal que vi a segunda, terceira e quarta temporadas em
maio. Gostei muito. E obrigado Netflix, não te assino, mas obrigado por
disponibilizar a interessantíssima quarta temporada, e finalmente dando um
final adequado para a série (pois finalizar tanto na segunda como na terceira
temporada não seria o mais adequado).
No
segundo semestre, com o fim de Mad Men (para mim, a série em si finalizou em
maio), acabei comprando um box completo de determinada série e pensei: parece
ser um bom momento para conhecer 30 Rock. Que humor, que roteiro, que
qualidade. Muito, muito nom. Assim como In Treatment. Não vi a versão original (Be Tipul)
nem a brasileira (Sessão de Terapia), mas a americana é excelente. Gabriel
Byrne, Dianne Wiest, Melissa George, Mia Wasikowska e grande elenco, episódios
emocionantes... demorei para conhecer, mas quando vi pela primeira vez já
gostei. Ficaria mais feliz se tivesse o box completo para vender, mas nem da
primeira temporada tem, quem dirá segunda e terceiras.
Dados
aleatórios:
-
Primeiro episódio visto em 2015: 3ª Temporada de Curb Your Enthusiasm. Último
episódio visto em 2015: 4ª Temporada de Luther. Comecei bem o ano, mas finalizei
melhor ainda;
- Mês
que menos vi seriados: Março, 41. Período pós-mudança e similares certamente
influenciaram nisso, por assim dizer;
-
Mês que mais vi seriados: Maio, 100. E foi de tudo um pouco, desde Louie
para Bates
Motel, de The Killing para Mad Men, etc.;
-
Maior número de episódios vistos de um seriado: 30 Rock, 138 episódios, do
início ao fim.
Foram
ao todo 838
episódios de séries vistos em 2015, média superior a 2 episódios por dia. Ou
ainda, quase 15 % superior ao número visto em 2014.
Em
termos de tempo, também foi superado. Pouco mais de 426 horas em 2014 contra
mais de 500 horas de 2015.
No
mais, era isso.
A
seguir, um resumo dos seriados vistos com a relação de cada mês:
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